A dor que essa cidade causa em mim é dor de mãe que perde um filho: dor sem fim.
A dor que essa cidade causa em mim é dor de mãe que perde um filho: dor sem fim. O terror que essa cidade gera em mim é terror arcaico: medrar e surrar até o fim.
Afogue suas escolhas numa bacia popular afogue seu caráter numa bacia popular traia suas entranhas em virtude de demenda popular prostitua a causa por demenda popular
diretriz número zero: trair tudo menos menos a cidade E o que que eu ganho em troca?
O terror que essa cidade gera em mim é terror arcaico: medrar e surrar até o fim. A dor que essa cidadecausa em mim é dor de mãe que perde um filho: dor sem fim.
Afogue suas escolhas numa bacia popular afogue seu caráter numa bacia popular traia suas entranhas em virtude de demenda popular prostitua a causa por demenda popular
diretriz número zero: trair tudo menos menos a cidade E o que que eu ganho em troca?
há lugar belo assim por aí, jogado aos comuns? Há litoral tão maravilhosamente planejado, acessível aos plebeus? O sexo é abundante a natureza transborda convites, a cultura é unidade... Não há uso de democracia, ela não é necessária. Ah, que perfeição! Ciclos de costa à costa desde colonionações pretéritas... sordidez, ganância e demais hábitos antropocêntricos herdados de um velho mundo, imundo em sua constituição. corrompido de dentro pra fora. corroídos de fora pra dentro.
Compositores: Sergio Augusto Pedrosa Franco Filho, Vicente Vasconcelos Fonseca (Vicente Fonseca) ECAD: Obra #1461303 Fonograma #2286385