Se fecho os olhos ainda me sinto como antes Antes quando o olhar era profundo Nossa fala nĂŁo como gomo de fruta cĂtrica Antes quando os olhos eram apenas arcos
Mas tempo passa e a gente muda E onde havia mar hoje nem aquårio E ternos abraços em vestidos Nem no armårio
VocĂȘ, vocĂȘ, vocĂȘ Estrangeiro em mim
Se fecho os olhos ainda me sinto como antes Antes quando o olhar era profundo Nossa fala nĂŁo como gomo de fruta cĂtrica Antes quando os olhos eram apenas arcos
Mas tempo passa e a gente muda E onde havia mar hoje nem naufrågio E ternos abraços em vestidos Nem no armårio
E tĂŁo triste sentir o seu verso esdrĂșxulo, nĂŁo mais idĂlico Laços evitando em serem nĂłs E o meu ventre que aprendeu a ser ventrĂloquo E tĂŁo triste sentir sua lĂngua revelando outras linguagens O seu peso nĂŁo afastando os meus pesares Tatos nĂŁo mais como tatuagem
Mas tempo passa e a gente se cansa De ser lança na lua cheia de dragão E o nosso sol se expÔe na solidão
VocĂȘ, vocĂȘ, vocĂȘ Estrangeiro em mim
Compositor: Mariangela Assad Simao (Badi Assad) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2006 (21/Jun) e lançado em 2004 (01/Ago)ECAD verificado obra #1653940 e fonograma #1088056 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM