(verso 1) De pés no chão caminho sem me preocupar Na direção que alguém me deu pra seguir Eu vou fingindo saber onde buscar A cura pra que os meus sentidos voltem a si
(verso 2) Não há no ar o menor vestígios desse cheiro Que às vezes vem buscar o medo que ainda ficou Em algum lugar guardado e é diante do espelho Que ele me encontra e sempre insiste em ficar
(refrão 1) Sombras mudam de lugar E o horizonte de concreto Vai crescendo sem parar Mas só sob lente de aumento É possível enxergar os gritos mudos Nas esquinas Sob um disfarce qualquer
(verso 3) Sonhei distante, mas fiquei aqui parado A esperar que um dia alguém fosse vir me salvar Da realidade na qual dia-a-dia é intermitente Alguém desiste Alguém se esconde ou alguém se fere Ao se entregar
(refrão 2) Sombras mudam de lugar E o horizonte de concreto Vai crescendo sem parar Mas só sob lente de aumento É possível enxergar os gritos mudos Nas esquinas Sob um disfarce qualquer
(ponte instrumental)
(refrão 3) Sombras mudam de lugar E o horizonte de concreto Vai crescendo sem parar Mas só sob lente de aumento É possível enxergar os gritos mudos Nas esquinas Sob um disfarce qualquer Sob um disfarce qualquer Sob um disfarce qualquer