Arriei o meu cavalo Saí num dia chuvoso Pra buscar uma boiada Na fazenda do Mimoso
Reuni a peãozada Confiante e corajoso Com dez mil cabeças de gado Atravessando o rio a nado Berrante tocou choroso
A entrar numa cidade A boiada estourou O povo ia correndo Quando o gado avançou
Corri com meus companheiros Mas nada adiantou Quando ouvi o som de um berrante Lá no alto do horizonte Quando o berrante dobrou
("Quando ouvi o som do berrante Naquele mesmo instante Toda a boiada parou Um eco agudo do céu Uma nuvem coberta de véu Uma voz assim falou"
"Sou o Divino Pai Eterno Eu sou o teu protetor Eu vou seguir os teus passos Na vitória e no fracasso Eu sou o seu Salvador"
"O meu corpo estremeceu Ao ouvir o som do berrante Aquele som vinha do alto Aquele som palpitante
Caí de joelhos em terra Lhe agradeci num instante Ajuntei toda a boiada Saí cortando as estradas Pensando no tal berrante")
Eu fiquei aliviado No momento perigoso Berrante silenciando Num eco misterioso
Eu salvei toda a boiada Desse mistério espantoso Por isso à Deus agradeço Até hoje não esqueço O berrante misterioso
Compositores: Joao Martins Neto (Martins Neto) (ABRAMUS), Nivaldo Pedro da Silveira (Silveira) (SBACEM)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2005 (25/Jul) e lançado em 1988 (30/Ago)ECAD verificado obra #145662 e fonograma #1064528 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM