Fugiu de casa sem destino antes de matar alguém Não queria se ferir sem ter direito de revidar também A casa é sua É limpa no primeiro dia A casa é sua Pode vir, pode chegar A porta ainda está aberta É quando para tudo
Um parapente, uma pára-raio Um parabelo dispara
Quem veio a mundo pra ficar olhando o tempo Sai de perto, eu não vivo mais esperando Quem tem medo espera pela hora Hora da estrela Hora
Aperta o freio
"Vem desses rostos felizes, sorrisos largos, cantigas Acordes doces confortando a cruldade da dor É do aconchego do frio de uma madrugada carente De uma estrela cadente que meu desejo levou
Mas seu abraço não fere, pelo contrário, alivia Então responde por que longe se encontra do meu pranto Por que rasgaste os bilhetes, cartões de natal, recados? Todos os porta-retratos despedaçastes nos cantos"
Hoje ninguém mais tem direito de sonhar Hoje quem tem direito não quer ajudar Hoje eu acordei no quinto regimento Num exercício de libertação
Eu vou fazer o exército da praia Pra rebolar ao som do lindo samba