A mão que um dia deu-me um cravo branco Tem hoje uma espada para me ferir Alguém que agora faz cair meu pranto É o mesmo rosto que me fez sorrir
Aqueles beijos dados com ternura Juras de amor mais doce que o mel Hoje são minhas noites de amargura Abrindo-me as portas de um mundo cruel
Às vezes penso quando em minhas mágoas O que a fez se transformar assim O que era vinho transformou em água A língua do povo foi o nosso fim
Aqueles olhos que me olharam tanto Diziam coisas de um amor sem fim Hoje voltados para outros campos Olham para todos menos para mim
Somos estrelas no espaço pendente Contribuindo com o seu clarão Eu no nascente, ela no poente Será impossível a nossa união
Às vezes penso quando em minhas mágoas O que a fez se transformar assim O que era vinho transformou em água A língua do povo foi o nosso fim
Compositores: Jose Caetano Erba (Caetano Erba) (SICAM), Jose Plinio Trasferetti (Paraiso) (UBC)Editor: Latino Editora (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1982 (06/Jul)ECAD verificado obra #6380904 e fonograma #652412 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM