Eu hei de amar-te sempre, sempre além da vida Eu hei de amar-te muito além do nosso adeus Eu hei de amar-te com a esperança já extinguida De que meus lábios possam ter os lábios teus
Quando eu morrer permita Deus que nesta hora Ouças ao longe o cantar da cotovia Será minh'alma que num canto triste chora E nessa mágoa o teu nome pronuncia
Eu viverei eternamente nos cantares Dos pobres loucos que do verso fazem o ninho Eu viverei para a glória dos pesares Aonde quase sucumbi nos teus carinhos
Eu viverei eternamente nos cantares Dos pobres loucos que do verso fazem o ninho Eu viverei para a glória dos pesares Aonde quase sucumbi nos teus carinhos
Eu viverei no violão que a noite tomba Ante a janela da silente madrugada Eu viverei como uma sombra em tua sombra Como poesia em teu caminho derramada
Pois nem o tempo apagará nossos amores Que floresceram de uma ilusão febril e mansa Quando eu morrer eu viverei nas tuas dores Mas te levando em minha última lembrança
Eu viverei eternamente nos cantares Dos pobres loucos que do verso fazem o ninho Eu viverei para a glória dos pesares Aonde quase sucumbi nos teus carinhos
Eu viverei eternamente nos cantares Dos pobres loucos que do verso fazem o ninho Eu viverei para a glória dos pesares Aonde quase sucumbi nos teus carinhos
Compositor: Luiz Alberto de Menezes (Luiz A. Menezes) (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2014 (16/Jun) e lançado em 2014 (01/Jun)ECAD verificado obra #27846 e fonograma #5925248 em 28/Out/2024 com dados da UBEM