Jogo tanto gta que já me podiam chamar Tommy Fico bandido tipo Clyde só me faltava a Bonnie Vicio na ps pa não me render à telemetria Já nem causa irritação porque passou para apatia Vida privada tornada pública, nova pornografia Disponível em horário nobre todo o santo dia Em tempos de competição feroz, a tv é o algoz Que mais cabeças corta, o nível é atroz objectivo é ser famoso não é ser bom naquilo que se faz ninguém quer ser genial ninguém quer ser capaz não é preciso ter talento, apenas um palmo de cara quando há castings para bandas e ninguém sequer repára
dá um jogo tipo tommy dá-me um jogo tipo dá-me um jogo tipo tommy e eu flipo dá-me um jogo tipo tommy dá-me um jogo tipo dá-me um jogo tipo tommy ou eu flipo!!!
Pára para pensar em quem se decide idolatrar gigantes com pés de barro, bombas-relógio prestes a estourar beldades subdotadas começam na novela e depois de um mês de trabalho ou caralho tão na grande tela recuso-me a entrar no esquema desculpem lá o mau jeito de mim não levam chavo muito menos o meu respeito chama-lhe o que quiseres, chama-lhe preconceito eu chamo-lhe justiça e direito a preceito mais um ano e outra vez repetimos os mesmos erros os nossos sentidos tendem a ficar cada vez mais perros não há informação, há dramatização lágrima (fácil) no olho, dinheiro (limpo) na mão e indução da maralha em melodrama de cordel quem comeu quem bebeu quem fodeu mais papel?
É assim que se quer toda noticia de abertura Assim se cria e destrói, tudo sol de pouca dura não confio num pintelho do que me entra pelos olhos já não há pão, só há circo, e esse há aos molhos nem sequer é estranho chamar big brother a um programa nesta estranha sociedade que adora tar na lama ironia do destino, espécie de justiça poética na mentalidade do povo que se quer anoréxica
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