Cangaceiro bateu na porta com vontade de entrar Leva todo meu dinheiro Minha vaquejada e o meu alazão Mas deixa o meu amor Que é dona do meu coração Baixa essa arma de fogo Põe na bainha o facão Leva o que for serventia Só não leva a dona do meu coração O solo seco do sertão castiga tanto Minha riqueza vem da ajuda do meu gado É tão pouquinho mas é tudo que eu tenho Na lida eu sou patrão, sou empregado Tenho um valor guardado embaixo do estrado Desse colchão que é confidente do meu corpo Que me acolhe toda noite quase morto Levado assalto evita o sangue derramado Baixa essa arma de fogo... Meu alazão é só o nome do meu jegue Foi batizado assim em forma de presente Que é guerreiro igual ao homem do cangaço Não reclama de cansaço e nem sol quente E a boiada que eu tenho é muito pouca Em pele e osso é "três cabeça" no momento Quando dá leite a gente engrossa com farinha E assim ajuda é mais um dia de alimento Baixe essa arma de fogo...
Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Joao Eduardo de Salles Nobre (Dudu Nobre) (ABRAMUS)Publicado em 2002 (08/Out) e lançado em 2002 (01/Set)ECAD verificado fonograma #487102 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM