Noite malandra um luar de espelho no meio da Terra a índia colhe o brilho Som de suor cheirada musical palmeira que se verga em meio ao vendaval
Sentia macia floresta Bolívia, montanha, seresta
Índia guajira já colheu sua noite volta para a tribo meio injuriada Uma fogueira numa encruzilhada felina um olho de paixão danada
Era Leão, famoso traficante um out-door, bandido elegante que a levou para um apart-hotel que tem em Cuiabá.
Índia na estrada largou a tribo comprou um vestido aprendeu a atirar
Índia virada alucinada pelo cara-pálida do Pantanal
Índia guajira e o traficante loucos de amor trocavam o seu mel
Era um amor tipo 45 e tiroteios rasgando o vestido em quartos de motel.
Explode o amor Adios para o pudor Guajira e o traficante passam a escancarar
Rolam papéis nos bares, nos bordéis os dois de Bonnie and Clyde assunto dos cordéis
Mayra pivete Amazônia Esqueceu Tupã, a sem-vergonha
Dentro de um Cessna bebendo champagne Leão e seu bando a fazem sua chefona
Índia fichada "retrata" falada a loto esperada pelos Federais
Mas ela gosta de fotografia e vira capa dos jornais do dia enquanto espera uma tonelada da pura alegria
Índia sujeira foi dedurada por um sertanista que era amigo seu
Índia traída - "Mim tô passada" - ela lamentava num mau português
A Índia deu um ganho num Landau negro, chapa oficial que era da Funai passou batido pela fronteira uma rajada de metralhadora... Morta no Paraguai!!!
Compositores: Eduardo Dusek (ABRAMUS), Luiz Carlos de Campos Goes (Luiz Carlos Goes) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2022 (02/Ago) e lançado em 1993 (01/Jun)ECAD verificado obra #20575 e fonograma #715173 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM