A solidão fez abrigo Em meu coração que chora Aumenta mais o castigo Quando vem rompendo a aurora
Tem vezes que eu consigo Sorrir da boca pra fora Porém da boca pra dentro Só eu seu o sofrimento Que estou passando agora
Oi mulher, não seja ingrata Venha tirar do meu peito Essa dor que não tem jeito Essa paixão que me mata
A tristeza é meu guia Me acompanha vida afora Seu desprezo me judia Me maltrata, me apavora
Em nossa casa vazia Felicidade não mora O prazer da minha vida Eu perdi na despedida Quando você foi embora
Oi mulher, não seja ingrata Venha tirar do meu peito Essa dor que não tem jeito Essa paixão que me mata
O seu coração sem dono Por capricho me ignora Deixando no abandono Quem te ama, quem te adora
Em minhas noites sem sono A saudade me devora Em meu leito abandonado Amanheço acordado Suspirando a toda hora
Oi mulher, não seja ingrata Venha tirar do meu peito Essa dor que não tem jeito Essa paixão que me mata
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Jose Plinio Trasferetti (Paraiso) (UBC)Editor: Fortuna (UBC)Publicado em 2010 (16/Abr) e lançado em 2007 (30/Jan)ECAD verificado obra #24415 e fonograma #1762335 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM