Tanta gente enriquece Com a desgraça alheia Onde tiver dois malandros Os dois trabalham à meia
Conheço gente que explora Que embrulha e que dá peia Eu conheço gente boa Que virou gente à toa Vigarista de mão cheia
É dando que se recebe É um ditado que não falha Quem não tiver o que dar Tem que viver de migalha
Nunca vi homem do campo Receber uma medalha Nessa nossa terra amada Tem valor quem não faz nada Só se ferra quem trabalha
Tem gente metido a grande Mas no fundo é um canalha No primeiro atoleiro Ele patina e encalha
Na hora do bate duro Ele foge da batalha Tem que desistir do jogo Não pode entrar no fogo Porque tem rabo de palha
Vou dizer outra verdade No final desse pagode Todo negócio mal feito Algum dia se descobre
Não dou chance pra malandro Comigo ele não bole Quanta gente desonesta Já tentaram fazer festa Na sombra do meu bigode
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Elias Jose da Silva (Eli Silva) (SOCINPRO)Editor: Fortuna (UBC)Publicado em 2010 (16/Abr) e lançado em 2007 (30/Jan)ECAD verificado obra #24303 e fonograma #1762334 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM