Mãe, até que parece que foi ontem e não foi Eu era besta e feliz e depois Perdi o bonde e a razão
Mãe, nessa cidade de cinza e fumaça O povo passa por mim e acha graça Da minha pinta de chover de praça Camisa aberta, meia estação
É já não se pode endoidecer em paz Eu descobri que o vento é surdo e mais Que essa mania de fazer canção Acaba me matando de verbo e solidão
E que a barriga do peixe guarda o mar Que a centelha já mora na madeira Que pras pedras o tempo escorre devagar
Mãe, prometo te ligar qualquer hora Telefonia é coisa muito cara E eu continuo liso e sorridente Abrace a toda gente eu tenho que ir-me embora Tchau mãe, tchau mãe
Ah, tenho sofrido muito de amor Comprei um macacão furta-cor E uma caneta quatro cores Pra colorir a minha dor
Mãe, até que parece que foi ontem e não foi Eu era besta e feliz e depois Perdi o bonde e a razão
Mãe, nessa cidade de cinza e fumaça O povo passa por mim e acha graça Da minha pinta de chover de praça Camisa aberta, meia estação
É já não se pode endoidecer em paz Eu descobri que o vento é surdo e mais Que essa mania de fazer canção Acaba me matando de verbo e solidão
E que a barriga do peixe guarda o mar Que a centelha já mora na madeira Que pras pedras o tempo escorre devagar
Mãe, prometo te ligar qualquer hora Telefonia é coisa muito cara E eu continuo liso e sorridente Abrace a toda gente eu tenho que ir-me embora Tchau mãe, Tchau mãe
Ah, tenho sofrido muito de amor Comprei um macacão furta-cor E uma caneta quatro cores Pra colorir a minha dor
Compositor: Evandro Rodrigues da Silva (Evandro Camperom) (ABRAMUS)Publicado em 2013 (29/Nov) e lançado em 2013 (30/Dez)ECAD verificado obra #15785597 e fonograma #6322326 em 11/Mai/2024 com dados da UBEM