As nuvens são cortadas, por munição traçante No arco-íris de são paulo, só vermelho sangue Nem com tanque de guerra o boy tá seguro É mitologia moderna, vigia, muro Vejo de perto a metamorfose, do cotidiano Estudante se transformando num monstro que abre seu crânio Tiazinha entende e deixar pôr a tampa do caixão Frase corriqueira no campo de concentração Ó só o sonho que ecoa, nas ruas de barro O cofre do itaú com o gerente estraçalhado Se pa só o tenis da vitrine Evitaria o pivete de oitão no crime No caixa eletrônico, esperando a chance Pra te matar lentamente tipo aids, cancer Me espantei com o que o menino, de 13 me conto Da fita que rolou na mão que enquadrou o renaut A vitima em pânica foi puxar o freio de mão Achou que era reação e bum, no coração Toda mão no portão, alguém trás a notícia Fulano tomou 8, trocando com a polícia Outra mãe desesperada com foto do filho que sumiu A única pista foi visto tomando, enquadro da civil Sou pessimista aposto as fichas, no fim inevitavel Foi torturado e tá cheio de mosquito no mato Recebi a carta, do truta de infancia Quer se enforcar na cadeia perdeu a esperança O cenário de muro alto, cela, pm Faz um estrago irreversível na sua mente Eu também ia acabar ensanguentando condomínio Se não tivesse um grão de arroz, no prato do meu filho Rimando as lágrimas da selva, a guerrilha urbana Eduardo facção central e total drama.