Primeiramente eu queria mandar um alô pra meu Mano de Macaé, Alô Flávio Jack Tamu junto!
vem, vem, vem, eu quero ouvir Só voçes
A boca só se cala quando o tiro acerta, eu sou o sangue e o difunto no chão da favela, a oração da tia sem comida, o mendigo com a perna cheia de ferida, eu rimo o ladrão que mata o playboy o viciado que toma tiro do gambé do Goe o detento que corta o pescoço do refém, o alcóotra no bar bebendo 51 também, canto a história do traficante do ladrão no banco bebendo seu sangue, do moleque com a testa no muro da febem, do nordestino tomando sopa na cetem, canto o corpo que bóia decomposto no rio, a doze que entra na mansão a mil, ''cadê o dinheiro tio? não tem? então "bum" vai pra puta que o pariu!'' o meu assunto é favela farinha detenção sou locutor do inferno até a morte facção
é uma gota de sangue em cada depoimento infelizmente é rap violento Eduardo, Dum-Dum, Érick 12 lamento versos sangrentos Pode ligar, pode ameaçar enquanto a tampa caixão não fechar minha voz tá no ar!
A boca só se cala quando o tiro acerta tá-tá! quando o tiro acerta (4x)
Falo do mano com a Pt carregada, que por porra nenhuma te mata, da criança vendendo seu corpo por nada, da família que come farinha com água, ou o humilde brasileiro aqui da periferia, que usa tênis da barraca e camisa da galeria, canta pro moleque com fome sem conforto não roubar seu rolex não cortar seu pescoço dá os dólares senão vai pro inferno é isso que eu tento evitar com meu verso que defende quem não pode se defender que tá do lado de quem assalta pro filho comer não aceno bandeira não colo adesivo não tenho partido odeio político a única campanha que eu faço é pelo ensino é pro meu povo se manter vivo não enquadrar o boy de carro importado abaixar o revolver procurar um trabalho
é uma gota de sangue em cada depoimento infelizmente é rap violento Eduardo dum dum Erick 12 lamento versos sangrentos pode ligar pode ameaçar enquanto a tampa do caixão não fechar minha voz tá no ar
A boca só se cala quando o tiro acerta tá-tá! quando o tiro acerta (4x)
não canto pra maluco rebolar meu som é pra pensar pra ladrão raciocinar não tô na tv nem no rádio não faço rap pra cuzão balançar o rabo quero minha voz dando luz pro presidiário denunciando a podridão do sistema carcerário tirando a molecada da farinha não quero seu filho na mesa do legista eu tô do lado da criança com fome desnutrida que da bote na burguesa e corre na avenida eu sou igual qualquer ladrão qualquer assassino um revólver um motivo é só o que eu preciso pra roubar seu filho meter um latrocínio quem viu a mãe pedindo esmola tem sangue no raciocínio meu ódio meu verso combinação perfeita revolta do meu povo é o veneno da letra menos violenta que um prato com migalha ou o ladrão te cortando com a navalha eu canto o cortejo do carro funerário o pai de família sonhando com um salário
é uma gota de sangue em cada depoimento infelizmente é rap violento Eduardo dundum erick 12 lamento versos sangrentos pode ligar pode ameaçar enquanto a tampa do caixão não fechar minha voz tá no ar
A boca só se cala quando o tiro acerta tá-tá! quando o tiro acerta (4x)