Oh deusa Tem festa no meu coração Desfilo toda gratidão Razão do meu cantar, a luz do meu viver O que seria de mim sem você
Oh deusa Tem festa no meu coração Desfilo toda gratidão Razão do meu cantar, a luz do meu viver O que seria de mim sem você
Nascido feito o rei menino Em ninho de amor e humildade Meu pai direcionou o meu destino Voar nas asas da felicidade
E arrisquei um voo nesse lindo azul Um mundo encantado pude recordar Em fábulas bordei a fantasia Ê saudade que mareja o meu olhar
Herdeiro dessa terra me tornei Cantei nossos recantos, tradições Sou eu aquele festival de prata Que na pista arrebata tantos corações
Ô ô ô ô axé no sangue herdei No meu quilombo, todo negro é rei Abre a senzala! Abre a senzala ô! Nesse terreiro o samba é voz que não cala Abre a senzala! Abre a senzala ô! Nesse terreiro o samba é voz que não cala
Cresci, ouvindo acordes entre doces melodias A bela dama retratada em poesia e o canto de cristal A simplicidade no amor, aquele beijo na flor Fez mais um sonho real
Pátria amada da ganância Eu pedi socorro pelos filhos teus Algoz da intolerância Mesmo proibido, fui a voz de Deus
Toda essa grandeza, vem da nossa gente Que esquece a dor e só quer sambar É por esse amor que o meu valor me faz brilhar Comunidade que me ensinou A ser apaixonado como eu sou Ontem, hoje, sempre beija-flor
Oh deusa Tem festa no meu coração Desfilo toda gratidão Razão do meu cantar, a luz do meu viver O que seria de mim sem você
Oh deusa Tem festa no meu coração Desfilo toda gratidão Razão do meu cantar, a luz do meu viver O que seria de mim sem você