Das Águas do Velho Chico, Nasce um Rio de Esperança
Vou navegar... Com a minha Estação Primeira Nas águas da "integração", chegou Mangueira Opará... rio-mar, o nativo batizou Quem chamou de São Francisco foi navegador Na serra, ele nasce pequenino Ilumina o destino, vai cumprir sua missão Se expande pra mostrar sua grandeza Gigante pela própria natureza
A carranca na mangueira vai passar Minha bandeira tem que respeitar Ninguém desbanca minha embarcação Porque o samba é minha oração
Beleza o bailar da piracema Cachoeiras, um poema à preservação Lendas ilustrando a história Memórias do valente Lampião Mercado flutuante, um constante vai-e-vem Violeiro, sanfoneiro, que saudade do meu bem O sabor desse tempero, eu quero provar Graças à irrigação, o chão virou pomar E tem frutas de primeira pra saborear Um brinde à exportação, um vinho pra comemorar O velho Chico! É pra se orgulhar
O sertanejo sonhou Banhou de fé o coração E transbordou em verde-e-rosa A esperança do sertão