Quando desacordei meu cordel Acometi juranças por bem das querenças do mundo O canto fino das estrelas Morde o vento que as balanceiam Me trazia teu cheiro
Todo meu frio se valia numa lamparina aquecida no peito Nesse casulo que marcou A sêmen, as primeiras cores De minhas asas O retiro, o deserto, a estrada
Quando desacordei meu cordel Pedi benção a Pajelança Fiz do nosso amor uma andança
Quando desacordei meu cordel Versei teu nome no céu Em rima de pé de ouvido Uma certa outra é um risco
Mesmo é a sorte do cupido Que embora em nome do amor nos tira Vai saber se não é zarolho Pois nem sempre acerta o alvo O possível, o impossível, o percalço
Quando desacordei meu cordel Minha odisséia ia do Crato a Pompéia Arco Verde, Paulicéia Egito, Juazeiro e Juréia
Quando desacordei meu cordel Avuei, peguei vento Pensamento arribou sem medo
Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Paulo Rogerio da Silva (Gero Camilo) (UBC)Publicado em 2013 (20/Dez) e lançado em 2014 (10/Mar)ECAD verificado fonograma #4134612 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM