Fala Intro Quando o mal toma o poder lutar pelos inocentes não é uma escolha, é uma obrigação O nome disso? Justiça
Keniá Konoê Awe Be Atí Bae Anca Teá Makauêiai Quem está no poder, vai ter que cair Esperança de paz, é ele sair
O dia virou noite e até choveu escuro! Direto na sua cara, que tempos obscuros Um ano, ninguém lembra, senhor dos absurdos Não confunda aliados, inimigos criam muros
Presta atenção, a hora é agora! Chega de passar pano, estamos prontos pra luta! Dorothy não permitiria (toca fogo!) Informação destrói mitos e mentiras!
Não sei se você já viu alguma mata de dentro Ou isso tudo é uma maquete em chamas gravada dos helicópteros da Tv? Vidas dilaceradas que você não vê Algo bem maior que todos eles e que você
Como Nero em Roma Bozo queima a Amazônia
Séculos, milênios, reduzidos a cinzas Se não fossem perversos, não precisaríamos gritar! Você nos escuta gritar? Você também vai gritar?
Queima tudo! Queima! Quem liga pra onça pintada? Queima tudo! Queima! Quem liga pra onça queimada?
O Pantanal vai virar memorial A Amazônia vai te dar muita insônia Tudo que enxergam é um monte de mato Sem nenhum lucro para ser explorado
Visão fora de foco, criando mais e mais focos
Queima a Arara Azul, Queima o Mato Grosso do Sul Queima o Guará, Só na nota vai se encontrar Queima a pobre cobra, espera, vai chegar tua hora Queima a mãe anta, se arrepender não adianta Queima o veado, o cerrado, pra criar mais e mais gado
Queimaram o jacaré, queimaram o ipê queimaram o meu amigo macaco, vão tudo se fu***!
Chora o tatu, queimado, chora o tatu queimado As lágrimas refletem teu legado, teu legado
A única fumaça por aqui, é da brisa boa das manhãs Mas com toda fumaça que eles fazem, nem teremos amanhã Nossos ancestrais se envergonham do que enxergam das estrelas Os ventos sopram sons de lamentos entre chamas, labaredas
Os gritos não ouvidos, não vão calar em sua cabeça
Pare de queimar o verde! Comece à queimar um verde!