Quando me dizem Me perguntam pra quê serve Pra que tanto tempo Tanto solo carpido Tanta lavoura sem fruto Tanto negócio falido
Quando me zombam Pra que toda essa soberba Tanta reticência Tanto amargo na língua Toda essa falta de ginga Mesmo que você consiga
Por favor, Dona Necessidade Não vá me levando motivos Inventando uma verdade Me cobrando a cada tanto de coragem Cada caso honesto E no fim das contas a canção é a chantagem Que me me estende as mãos Mas me abandona
Quando me cobram pra que eu gere gentileza Foque na raposa e corra como cabrito Viva em humilde nobreza Fingindo que eu acredito
Que a necessidade chega sem avisar Levando meus cigarros, minha sala de estar Meu medo, meu relógio, meu prazer, meu penar E o meu esmero por mensagem subliminar
Por favor, Dona Necessidade Não vá me levando motivos Inventando uma verdade Me cobrando a cada tanto de coragem Cada caso honesto E no fim das contas a canção é a chantagem Que me me estende as mãos Mas me deixa pra trás Mas me deixa pra trás
Compositor: Guilherme Porto Eddino (Guilherme Eddino) ECAD: Obra #12511786 Fonograma #10950642