Qualy Acorrentado aos limites que eu próprio imponho Finja que é um sonho Pra que eu não precise me esforçar Não vem me dizendo o que eu ando fazendo de besta Não aderi a conceitos que falam Que o homem sem aquele papel é uma vespa Mas, já vi que tô atrasado, eu penso alto Mas sempre sou pontual, fato Nas ruas sou sempre cordial Veja que cordial nego Mas vejo que nessas horas é melhor recorrer ao beco Mas uma vez engulo seco E dou um brinde a essa cidade Que já vale a metade Metade da raiva que eu sinto de noite ao domingo Saber que a semana prospera que nada Alma desesperada, mal apurada Alma mal lavada Ao qual nunca me deu a mão Vem, me trata de mercadoria Nota fiscal e 2º via Fiquei de cara, mas não devia Ter dado a porra da brecha, O memo que mata, o memo que come, O memo que caça é o memo que fabrica a flecha.
Spinardi O olhar que agride, o olhar que nega é convincente Não levo remédio à ferida de quem não incentiva De quem vira as costas, de quem me disse não Consigo jogar preso a correntes Me encontro mocado no meio daquela bagunça De uns homens mudados por algum cifrão Se embaixo do braço não levo uma pasta, alguma condição Como se fosse tão fácil, igual tu dizer bola pra frente Como se fosse tão fácil falar, muito difícil escutar É tão pouco espaço, joelho com inchaço O futuro da caça é o futuro que eu caço Quantos julgaram o menino teimoso Que arranca uma baga de dentro do maço Juntando pedaço, faço quieto, levando passo a passo Olharam pra frente, abusaram da mente Rasgaram o diploma e anotaram o contato Mano eu não pago de pato, (fato) Cidade pegada de rato, (mato) Menino que almeja holofotes Ou menino formado de terno e sapato Você tenta, você tenta, você faz Vejam minha olheiras, são os excessos que me levam Vidas que se levam destroem vidas que se tem Só não basta uma existência para ser alguém Me tira daqui, te peço pelo amor Repare na dor Não deixam fazer o que eu acho sensato Em casa a proeza virou desavença e virou desacato Quem paga a despesa do astro? Quem paga seu pão com nutella? Abra a janela Pessoas mudam com o tempo e o tempo junto com elas.
Spvic (quem é, é) quem não é fica na espera (rap nacional), (Dj Qualy é Golden Era) (quem é, é) quem não é fica na espera (rap nacional), (Spinardi é Golden Era) (quem é, é) quem não é fica na espera (rap nacional), (Spvic é Golden Era) (quem é, é) quem não é fica na espera (rap nacional), (Haikaiss é Golden Era) E quem viu do começo, vim do berço musical Não é um terço, somos três e cada um é fundamental Intenção de ser atonal E vem a tona A verdade da disputa, pai das puta Com o seu papel cafona Não toma o meu tempo, sento Levanta entendendo, senhor Que a vida é mais que isso Compromisso com quem? Tô preocupado com o agora, dobrar a língua no tema Conte nos dedos as unhas, não crie os meus problemas Se pede que o papo duplique no beat tranquilo Que o vic aqui soma Mas não imite o que eu fiz há 10 anos Mal feito, sem alma, fez falta o diploma (conta tudo, impressiona) Não, nem faz maquete é sem claquete A gente toma conta Zona Norte lota e toma conta (Zona Sul) na casa, leste e oeste estão nas ponta Simples assim, nóis por nóis, não esquera, É rap nacional, Spvic é Golden Era!
spinardi Nesse proceder, só quero ficar, mesmo ainda não obtendo o necessário, Melhor tentar pra ver, do que me arrebentar, eu te apresento o meu diploma imaginário
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Compositores: Pedro Henrique Venturelli Antunes da Silva (Pedro Qualy) (ABRAMUS), Rafael Fernandes Spinardi (Spinardi) (ABRAMUS), Victor Correia Alves de Oliveira (Spvic) (ABRAMUS)Editor: Esseponto Records (ABRAMUS)Administração: BMG Brazil (UBC)Publicado em 2014 (22/Jul) e lançado em 2011 (30/Jul)ECAD verificado obra #14836751 e fonograma #11575585 em 20/Abr/2024 com dados da UBEM