[Intro: Pedro Qualy] Outro navio levando a nossa obra-prima Coma o sódio aí, contribua, faça a fila Nem tudo que é sagrado vem de caravela Cuidado onde pisa, pois nós é formiga Perfura, quebra pedra, peneira e lapida Perfura, quebra pedra, peneira e lapida Perfura, quebra pedra, peneira e lapida O mar não recusa o rio
[Verso 1: Pedro Qualy] Ah, mas é difícil ver alguém recusar o doce Até tento me segurar, no final eu falo: "foda-se" Ayy-ayy, novos tempos, o que me trouxe? Século Xxi, evolução, antes fosse Tu me apresenta essa mulher, mermão, te marcava num post (Ah)
[Refrão: Pedro Qualy] Siri, minha vida não é um jogo Tu sabe muito sobre mim, eu sei de ti tão pouco Troco soco com a ponta da faca Pra ver se faço a grana pra comprar casa na mata E desde menor passo por baixo, ainda peço troco Eu nunca vou tá só, essa vai pros skatista louco Cigarrin' paraguaio, o prensado e o drink de sacola E quando acabar, vamo' guardar pra virar a viola
[Interlúdio 1] Para uns, é chamada de arte Para mim, um bando de vagabundos
[Verso 2: Pedro Qualy] Pedra polida, pedra polida, risca Risca vidro no busão, cuzão, só os artesão do bom Que são visão, tira o pé do chão que já chegou, fechou? 'Cês são cuzão Desencana Não vai ter pé de pano Vai ser dois pé na porta Um tá bolando, outro fumando, haha
[Verso 3: Spvic] Ahn, ahn, ahn (Uh) Dividi do pão, então me dá vida (Ahn) Então, pegou tua visão? Pega minha pica Não quero ter razão, quero você (Yeah) Quer ser do coração, quer ficar rica? Quer ter meu coração, filha da puta? Problema que eu também sou filho da puta (Ah) Não literalmente, mãe, desculpa Certeza desse mundo é que tudo mudou Essa é a minha parte, fácil na arte Se tô aí, tu corre num kart Gelo com mate e sou na paz Tiro pro alto, olha essa night Acertar um terno e o alfaiate, Dubai, ah Olha essa night, tiro pro alto (Pá-pá) Acertar um teto, culpa do bat (Haha-ha)
[Interlúdio 2: Spvic] Não, não, não, não, mano Na boa sério que vocês ainda 'tão nessa de flow rápido? (Ahn, ahn) Nossa, que flops! (UUh!)
[Verso 4: Spvic] Lá vem o Spi, rimando igual um sapo pego Sapo peg-, ki-king kong, então solta o preso Parou no tempo, o Vic engole o beat, engole o beat, eu peço Ki-king kong, oh (Ah-ah, uh-uh) Perdendo tempo se vendo, grava outro vídeo dublando um emo e sai um tempo Dança memo (Ó) , ó que louco, mundo gigante ficou pequeno Água e ano, ressentido, oi, tô na ressaca, também sereno Só vai vendo se faz sentido eu ter minha vaga e comprar terreno Pode ser que eu tô nessa vida, minha missão aqui tá acontecendo Tipo assim, de que a seleção já tô ouvindo Ret em todo treino, lembro Leio livro, lendo serva, veia aberta privou tanta gente, sai daqui Um memo atleta, mema dieta até a mema meta, não te satisfaz aqui (Ahn) Na velocidade desse caracol Para, não me encara, toma logo Paracetamol Febre, rima rara pique tara pelo futebol (Vai) Tem cerol na mão, ahn (Ah-ah-ah)
[Refrão: Pedro Qualy] Siri, minha vida não é um jogo Tu sabe muito sobre mim, eu sei de ti tão pouco Troco soco com a ponta da faca Disseram que morreu, mas King Kong contra-ataca E desde menor passo por baixo, ainda peço troco Eu nunca vou tá só, essa vai pros skatista louco Essa é uma resposta só pra quem desacreditou Bora lá então, ah, let's go
[Verso 5: Spinardi] Ouvi dizer que alguém falou "Só americano que faz rap de verdade" Rap de terreiro, brasileiro, como assim 'cê não bate? De frente 'cê não bate, tirei da gaveta essa letra Vem pro combate, pera, vamo' por parte Pera, vamo' por parte (Ahn) Tudo que nós enfrenta no meu país vale mais que ouro Se ligou que isso é o recado daqui lá pra fora então pega a visão, então fica de olho Eu não podia deixar pra depois esse papo revolta, incomoda meu povo Fica o recado de novo (Ahn) , fica o recado de novo, let's go
[Verso 6: Spinardi] Olha o presidente pagando comédia 'Cê não bota fé no que te fala, mas falo sem fazer média Mano, olha pro teu lado e me fala o que nego fala Para, corro pelo certo, te passo o meu papo reto Mano fala, mano pensa que é fácil que é tá no jogo Do meu povo, do Brasil, da minha gente vitoriosa Não paga de louco, não paga de louco, mano Então segura a boca e não fala do que não sabe, tá ligado? Maloqueiro nunca fala da mentira Mas tem mano que me tira, mas não tira 'cê não aguenta com chave de ouro, na pele de couro É muito bom que valorize o que nós temos de melhor porque lá fora não enxergam Metade da minha cultura no pique de rua, cultura de rua Tá ligado que é difícil, do topo 'cê cai pior 'Cê tá ligado que eu não paro, não gasto uma linha à toa De repente evoluindo, leva rap no bigode Nesse mundo que sacode para, para Rap Lord que já foi, tá ligado, King Kong No pique do bonde, no pique do conde Quando eu falo, é muito louco e não deixo mistério, para, olha pra Tv O que fala é pelo chão e não é sério, falam de patifaria mano, quero que se foda o que 'cê opina Porque eu tô ficando louco, correndo de tudo isso Só moleque compromisso, já moleque, já dizia Já moleque, já dizia, mano, falo da história de um moleque sonhador que falaram que é pouca bosta Com a vontade de vencer e na metade do caminho Pensavam que ele parava com as ideia do vizinho Que falava há muito tempo que eu não colo Eu não sei se 'cê tá ligado como dói a caminhada Diferente que eu me lembro do começo, não era porra nenhuma Cola agora do meu lado, repara toda a mudança Como se fosse uma dança, segura a criança Que eu não vim à toa, acabaram com a zorra, acabaram o genocida Vagabundo fudendo com o povo, matando meu povo Segura meu ovo, te falo de novo Com o Nine no baile no Vic, no Qualy com o Lotto No beat comigo o Nagalli
[Interlúdio 3: Spinardi] Ih, para, para, para, para 'Cês pensaram memo que era só isso? Então toma
[Verso 7: Spinardi] Ah E veja lá quem vem na bala, falo, falo o mundo O teco do teco, fala quando apuro, eu sou duro, fico no resumo E para, para, amaldiçoo, e para, para, bora, bora Joga a bola, não para, filha da puta Fala, fala, cu de burro, no duro, no duro muro Muro, muro, no pique, tipo da Nick Mano, num passo teu furo, tô na noia É puro e o peso no mundo Fala aqui na fonte, vem com a minha cara que eu te aturo De cara com a cara, de pala com pala, bala com bala Foca no pai que corre memo De futuro que é obscuro, mano, vejo tudo curto Fala e fala que eu te escuto, carai então bate bola, falo, mano, cabulou Eu falo pouco sujo, que o pai te fere, não se adianta Usar na cara como escudo Mano, garoto, sou puro, puro, puro, cara; para, para, paranoia Eu falo o que se passa enquanto juro no olho do galo Eu cato, de fato sou raro; eu mato ou não mato seu rabo? Eu jogo ele morto no mato, e puta que pariu 'Cê fala figaro, figaro, figaro ficando em foco no placo do placo do placo No banco de couro dar minha cagada num Carrara raro, meu mano, rala
[Saída: Spinardi] Ih, para, para, para, para, para Bateu o recorde? Então volta o Bpm normal, aí, Nine
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Compositores: Andre Nagalli de Oliveira (Nagalli) (UBC), Pedro Cullen Lotto (Lotto) (UBC), Pedro Henrique Venturelli Antunes da Silva (Pedro Qualy) (ABRAMUS), Rafael Fernandes Spinardi (Spinardi) (ABRAMUS), Victor Correia Alves de Oliveira (Spvic) (ABRAMUS)Editores: Basement Brazil (UBC), Esseponto Records (ABRAMUS), White Monkeyrecordings (UBC)Administração: Basement Brazil (UBC), Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2020 (30/Mar) e lançado em 2021 (27/Ago)ECAD verificado obra #31803247 e fonograma #34471304 em 19/Abr/2024 com dados da UBEM