Conta-me, sim, de Jesus, Para na mente, eu gravar Como foi que padeceu Na cruz, pra me libertar: A Sua paixão e morte, A começar no jardim, Não houve mais quem tivesse Um sofrimento assim!
Só amor! Só amor! Só amor! Sublime e grande amor!
Conta-me como sentiu A rude morte na cruz, Suportando a acusação Dos inimigos da luz; Conta-me como tem dado Ao malfeitor Sua paz, Dizendo: "Hoje, comigo, No Paraíso estarás".
Conta-me como chorou, Falando a Jerusalém; Profetas fazes morrer, Quando a ti eles vêm; Conta-me como inda chora, Por causa do pecador, Que não quer Seu Evangelho, Proclamado com amor.
Conta-me como o Senhor Um bom testemunho deu. Satisfazendo a lei, Quando o cálice bebeu; Também disse estas palavras, Com Seu tão profundo amor; Pai, lhes perdoa a cegueira, Que é própria do pecador.
Conta-me como, também, Veio ao povo judeu, Povo que tanto amou, Querendo dar-lhe os céus; Como inda hoje Ele ama A todo o pecador, Dando-lhe paz e descanso, Pelo Evangelho de amor.