A verdade dói e me corroi Bem no fundo peito Vem a imperadores do samba Reivindicar ao índio que é de direito.
E lá no alto Xingu É dia de moitará (moitará) É troca-troca onde o índio Na verdade expõe com dignidade A arte a cultura que aprendeu
Mas hoje ele esta entristecido Explorado e oprimido. E não tem lugar para viver Mataram sua fauna sua flora Por querer existem coisa que não dá Para entender.
Txucarramães, ianomâmis e guaranis. São filhos verdadeiros desta terra Como é que pode a sociedade Admitir essa grande covardia Que fazem com índio por aqui.
É passou o tempo soprou o vento E vem nascer o índio a esperança No cacique Raoni que fez seu povo Refletir num gesto de amor e confiança Pois o homem branco destruiu o índio No meu Brasil desafiando a própria natureza E os deuses lá na mata sentem falta do tempo Em que havia a liberdade para os seus.
Até Sting que é gringo meu irmão Veio lá da Inglaterra pra vê se salva Essa raça em extinção.