Eu vou falar a verdade é agora na batata. Se eu estiver mentindo quero que alguém rebata. É a verdade de um caipira não sou nenhum diplomata. Tem bicho se acabando de tanto que gente mata. Por que estão poluindo o nosso rio e cascata. E pra judiar da terra tem machado e moto serra. Destruindo nossa mata.
É triste ver um irmão entre ratos e baratas. Tem gente comendo lixo que está no fundo da lata. O trabalhador só perde não ganha e nem empata. O pobre está amarrado eu cheguei na hora exata. É um nó que o governo se quiser ele desata. Por que então tanta pobreza num país que tem riqueza. Muito ouro e muita prata.
Minha moda deixou rastros foi lambada de chibata. Não fiz moda de amor pra cantar em serenata. Defendi o povo pobre que tem gente que maltrata. Pra confirmar o que eu disse é assim que arremata. Aqui só ganha dinheiro essa turma da gravata. Com a viola e caneta boto a boca na corneta. Pra acabar com essa mamata.
Compositores: Jose Plinio Trasferetti (Paraiso) (UBC), Moacyr dos Santos (SICAM)Editor: Fortuna (UBC)Publicado em 2006 (23/Jun) e lançado em 1997 (01/Out)ECAD verificado obra #28361 e fonograma #1107892 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM