O azar quando é demais vai até chegar na sorte Quem tem a vida comprida vive distante da morte Pra usar arma de fogo é preciso ter o porte É engraçado esse mundo pra sujeito vagabundo A ferramenta é ruim de corte.
O inhambu perdeu o rabo nunca mais vai encontrar A cobra anda de arrasto por não poder levantar Conheço sapo de fora no jeito dele chiar Catireiro sapateia tem burro que só troteia Eu monto e faço marchar.
A cadeia bem fechada o malandro não escapa O carro de boi ferrado na estrada não derrapa O lampião foi valente eu tirei brigo no tapa No fim da conta é a soma quem tem boca vai a Roma Não precisa ler o mapa.
O banquete de granfino cem mil cruzeiro é barato O cachorro enjeita osso quando ele tem bom trato Eu sei dar o nó na peia se for preciso eu desato Fofoqueiro faz intriga aonde dois touros brigam A grama é que paga o pato.
Compositores: Antonio Henrique de Lima (Pardinho) (SOCINPRO), Joao Benedito Urbano (Tiao do Carro) (SOCINPRO)Publicado em 2008 (17/Mar)ECAD verificado obra #88176 e fonograma #1324076 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM