Quando menino eu troquei a bola pela viola e fiz da praia do Leme O meu Abaeté Com os amigos futebol na areia após a escola musa de tantos versos ela ainda é Atravessava o túnel Novo a pé até o Canecão pra descobrir aquilo que me fez quem sou Voltava em zigue-zague como as pedras sobre calçadão e ocupava a beça o som do meu irmão
Craque,Buarque de Holanda Qual o anjo que te ronda quando raias a escrever? e se o que chega aos seus ouvidos é divino pra você? Milton desenha com a sua voz os trilhos e o relevo nas linhas em tua mão És em pessoa o Ouro Preto nas minas da canção Nas minas da canção
Tranparência é a melodia a rebrilhar na voz de Gal Como um raio laser no cristal
Caí na Noite nos bares da vida,na madrugada Cantei na Penha, no Leblon e Santa Cruz Garis, Vigias e violeiros são como Exu e Batman rondam nas sombras mas a serviço da luz Eu me entreguei de corpo e alma para a dor e a alegria de ter a música como crença,como um deus o meu amor,o meu sustento minha sabedoria tudo que eu tenho foi a música quem deu
Emanuel Veloso mostra a face ainda não vista de um povo a se inventar Toca no espelho dos opostos que opõe ao se espelhar Uma mulher em alagoas sonhara com um navio de nome Djavan Canto de pássaro tão raro e em mim se fez manhã e em mim se fez manhã
E foi Gil quem trouxe a África do Reggae ao Ijexá Oluó das minhas músicas.
Compositor: Jorge VercilloPublicado em 2009 (30/Jan) e lançado em 2008ECAD verificado fonograma #1494486 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM