Carro véio Que correu tantas fazenda Já deu cana pras moenda Carregou tanto argodão
Na coieita Transportava pro terreiro O café bem brasileiro Pra fazê a exportação
Carro véio Que cantava entusiasmado Hoje chora tão magoado Quando óia no estradão
O seu rastro Hoje vive apagado E por cima desenhado Os pneu dos caminhão
Carro véio Meu consolo de carreiro E na chuva de janeiro Pego a boiada cansada
Num ataio Num varjão lá bem distante Já tirou muitos gigante Com as quatro roda atolada
Carro véio Que gemeu subindo serra Deixando na minha terra Mágoa e recordação
Na nossa história Terá seu nome gravado Que já foste no passado Braço forte da nação
Compositor: Joao Pereira Rosa (Ramon Werneck) (ANACIM)Editor: Hermisom (SOCINPRO)Publicado em 2005 (18/Mai) e lançado em 2005 (01/Mai)ECAD verificado obra #1331878 e fonograma #853188 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM