Amigos ventos, ja andavam bravos Calando antigos, ancestrais e taitas Quando saltamos, de guitarra e verso Trançando almas, nos botões da gaita
Se o barbicacho, deste jeito antigo Firmou dos ventos, nossos "gens" vaqueanos Tenho a certeza, de que não morreremos Na voz terrunha, de um guri pampeano
Sobram rancheiras, nascem chamarritas Prendas bonitas molham corações Quando meu verso ganha céu e estrela Na luz da alma das tuas canções
Ganhei mais alma, quando os teus acordes Banharam puros, simplesmente aos frutos Que plantamos livres para os que passaram E cantar aos que ficaram Ouvindo um canto esperança E tudo o que foi lembraça Rancheiras, chamarritas Vaneiras, toadas bonitas Pra continuarmos a trança De todo laço esperança Que traz na armada a riqueza Que tem a luz e a firmeza No olhar de cada criança
Por certo a noite, feiticeira amiga Se fez luzeiro, n'algum pirilampo Cai um poema, oração e canto Missão guerreira, pela voz do campo
Compositores: Cristian Duarte Camargo (Cristian Camargo) (UBC), Lisandro Amaral Briao (Lisandro Amaral) (SOCINPRO)Publicado em 2007 (18/Dez) e lançado em 2008 (20/Jan)ECAD verificado obra #2988073 e fonograma #1302498 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM