Destapou lá na coxilha volteando as covas de touro vinham dobrando flechilha quatro rosilhos e três mouros duas éguas douradilhas vêm se assustando da sombra e um baio da anca redonda pintando o suor nas virilhas
São baguais destas estâncias entregues pro Coraldino que conhece as circunstancias de balda, xucro e ladino amansador das estrelas o ultimo domador a vida num maneador num par de rédeas, mais nada
Encerrou a cavalhada chiflando ao trote estradeiro dum ruano marca borrada recém agarrando o freio Desdobrando o maneador travesseiro dos arreios perguntou pro Artidor pelos baguais de janeiro
Pra bem de achar os atalhos foi demarcando a fronteira com a milhã da basteira furada a suor de cavalo
Logo justou com o patrão pegar um zaino cabano duas lobunas e um lazão serviço pra quase um ano pra pegar depois o enfreno um salário por bagual desses escrito em pequeno nas livretas dos mensual
De manhã puxou de baixo de tarde galopeou os potros sem nunca frouxar o braço um bagual depois do outro Duas semanas de lida com a doma bem adiantada botou os redomões na estrada pra amansar à moda antiga
Na estancia não voltou mais Um dia trouxeram os pingo cavalos de apartar touro depois passear num domingo Uns dizem que trocou de ponta outros, que foi manotaço pra mim que, sem se dar conta o pala apagou seu rastro