Pó de chinelo, pó de farelo, pode abrir as janelas pro mundo. Poro da pele, unha encravada, se tá inflamada, passa pomada, passa pomada...
Me gusta ser un versador y poder rimar lo que puede y no puede.
Y quiero decirte porca enroscada, porta entreaberta. Põe muita graxa no parafuso. Polka pra dança, poça de água. Também na lama, porca que fuça pode preguiça. Pede pra ela podar um pouco a trepadeira. Pólo de neve pra quem congela; pra alergia, pó de poeira.
Me gusta ser un versador y poder rimar lo que puede y no puede.
Pra quem é doente, pó de semente. Pó de esqueleto pra quem morreu. Pro Dorival, mar da Bahia. Pro Noel Rosa, Vila Isabel. Pode o domingo ser diferente, ter feriado segunda-feira. Pó de veneno pr'aquele rato que deixa rastro na casa inteira.
Pro bom cahimbo, tabacaria, fumo de rolo, feira e cordel. Água com lama pra porcaria. Anel pro dedo do bacharel. Pode ser torta, pode ser curta, pode ser neutra pro ambiente mas pra acabar, pode apostar só vai ficar quem sempre pode.
Me gusta ser un versador y poder rimar lo que puede y no puede.
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Compositor: Marco Andre Siso de Oliveira (Marco Andre) (UBC)Publicado em 2005 (10/Ago) e lançado em 2005 (20/Out)ECAD verificado obra #2958017 e fonograma #929596 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM