Que me adianta esperar nascer o sol Se há dentro de mim um vento frio. Canto em meu violão a dor antiga de uma velha canção nunca esquecida. É a mesma que um dia nos uniu pelas praias distantes do teu velho país. Hoje o outono ao deixar cair as folhas me lembra que na vida só uma vez se é feliz.
Porque não esqueço essa canção? Será porquê tanto te amei... Te vejo sob a luz da vela, embaçada, na janela pelo pranto que chorei.
Porque não esqueço essa canção, se o rio que vai não volta mais. E esta saudade já doente, dançando em minha mente repete: numca mais...
La, la, la, la la la la la la...
Não é o medo da morte que me assusta, às vezes é pior, seguir vivendo. Nem a dor, nem teu deus, nem o castigo. Só sinto nesta noite não estar contigo. Mas a chama se apaga com o vento e o vulto se perde no céu cinzento. Entre as sombras eu fico a te esperar mas a canção me diz que tu não voltarás...
Porque não esqueço essa canção? Será porquê tanto te amei... Te vejo sob a luz da vela, embaçada, na janela pelo pranto que chorei.
Porque não esqueço essa canção, se o rio que vai não volta mais. E esta saudade já doente, dançando em minha mente repete: nunca mais...
La, la, la, la la la la la la...
Compositor: Moacyr de Oliveira Franco (Moacyr Franco) (UBC)Editor: Torremolinos (UBC)Publicado em 1997 (17/Fev) e lançado em 1997ECAD verificado obra #20458529 e fonograma #387716 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM