A minha sorte foi tirana e a desdita Me faz sofrer por amar quem não me quer Isso acontece para o homem que acredita Que existe amor no coração de uma mulher
Por mais que eu queira esquecer o meu passado Meu sofrimento é viver pensando nela E os amigos só pra me ver magoado Quando me encontram vem me dar notícias dela
Só tenho a rua e a bebida como herança Essa mulher me deu esse maldito prêmio E hoje dela só me resta uma lembrança A torturar a minha alma de boêmio
Embriagado passo as noites pelas ruas Ninguém tem pena desse meu triste viver Olho pro céu pra contemplar a luz da lua Que representa a tua imagem aparecer
Foi o desgosto que atirou-me nesta vida Abandonado e renegado pelo mundo Eu vivo sempre naufragado na bebida Tornei-me apenas um boêmio vagabundo
Perdi amigos perdi tudo que já tive Em alta noite só o sereno me abraça Esta mulher na mesma rua ainda vive Bebe com outro a brindar minha desgraça
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC)Editor: Fermata (UBC)Publicado em 2001 (10/Abr) e lançado em 2001 (16/Abr)ECAD verificado obra #29513970 e fonograma #274921 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM