O mundo EstĂĄ perdendo todos os sentidos Tapam-me a boca, os olhos e os ouvidos. SĂł me restam os gemidos
Dissecados, em palavras torpes Por uma mão insegura Numa folha de pouca espessura, Pra externar o que não mais faz sentido. Com as lågrimas, a açoitar a face, Ao contemplar esse mundo que adoece
Todos atrĂĄs da fama Todos atrĂĄs da cama Porcos atrĂĄs da lama
E o mundo cala Diante da linha tĂȘnue Que separa o apogeu Daquilo que vocĂȘ mais teme
E o mundo cala Diante da linha tĂȘnue, Que separa o apogeu, Daquilo que vocĂȘ mais teme.
Minha mĂŁo para, Pois nĂŁo quer fama Pois nĂŁo quer cama NĂŁo estou atrĂĄs da lama.
HipĂłcritas, safados, Cometemos nossos pecados, Calados, no mĂĄximo um gemido, Envergonhados, escondidos Exageradamente oprimidos.
Todos atrĂĄs da fama Todos atrĂĄs da cama Porcos atrĂĄs da lama
E o mundo cala Diante da linha tĂȘnue, Que separa o apogeu, Daquilo que vocĂȘ mais teme.
E o mundo cala Diante da linha tĂȘnue, Que separa o apogeu, Daquilo que vocĂȘ mais teme.