Eu quando nasci no mundo Vim com o destino marcado Eu entro nos bate-fundo Mas eu nunca fui quebrado
Eu gosto de todas as mulher Mas não sou homem casado Por causa deste meu porte Muitas moças tem chorado
Não sei o meu nome direito Nem sei se fui batizado Me chamam de Zé Valente É o que eu tenho assinado
Conheço o Brasil a palmo Quase os vinte e um estado Eu não tenho rumo certo Sempre vou pra qualquer lado
Não tenho amor que me prende Gosto de andar sossegado Eu nunca tive patrão Não aceito ser mandado
Eu não sei fazer carinho Também não gosto de agrado Com este rabo de tatu Eu endireito o que está errado
No meio dos fazendeiro Eu sou bem relacionado E dos caboclos valentes Sempre eu fui respeitado
Por filha de fazendeiro Até já fui disputado Não há mulher que me escape Se cair nos meus agrados
Vou deixar meu endereço Pra quem tiver interessado Eu moro por este Brasil Tenho o céu por telhado
Na direita do caminho Se alguém ver rastro ferrado É sinal que vai ficando Deste meu baio encerado
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositor: Anacleto Rosas Junior (Anacleto Rosas) (UBC)Editor: Bandeirante (UBC)Publicado em 2018 (29/Mai) e lançado em 2017 (30/Jan)ECAD verificado obra #39699 e fonograma #16341433 em 28/Out/2024 com dados da UBEM