Com o público jovem cada vez menos interessado em comprar discos a indústria se volta mais e mais para o fã mais velho, aquele que ainda acha importante ter os cds ou vinis em casa. O resultado disso são álbunsclássicos voltando às lojas , muitas vezes pela terceira ou em nova roupagem. A nova moda é lançar os discos em duas ou três versões, uma mais simples só com o disco original, outra trazendo um disco ou dvd de bônus e outra ultraluxuosa custando algo em torno de 150 reais para os realmente dedicados. Além dos títulos que lembramos aqui, o ano de 2010 teve outros grandes álbuns relançados. Vale lembrar ambém de "Band on the Run" de Paul McCartney, de toda a obra de John Lennon e Jimi Hendrix - dele também tivemos um box-set e um álbum de inéditas, "Fables of Reconstruction" do R.E.M., "Rated R" do Queens of the Stone Age, "Disintegration" do Cure e, por aqui, a caixa com os discos de Jorge Ben Jor em sua melhor fase.
Exile on Main Street - The Rolling Stones - 1972 - Para muitos esse é o melhor disco da banda, outros mais radicais chegam até a dizer que esse foi o último disco bom deles. O fato é que Exile é um dos discos mais míticos de todo o rock. Em seus setenta minutos estão condensados não só o som dos Stones como também todo o rock'n'roll (o álbum tem rock, pop, blues, soul, gospel...). O ano de 2010 marcou o lançamento de mais uma reedição do álbum. Mas dessa vez o grupo pela primeira vez resolveu mexer no seu baú e incluir um disco bônus com faixas inéditas. Alguns reclamaram que muita coisa boa conhecida dos pirateiros há anos poderiam ter entrado e outros dos retoques feitos às gravações antigas. Mas é inegável o sucesso do projeto. Lá fora existe uma versão bem mais cara com livro e DVD bônus. Agora é torcer para o grupo continuar a remexer o baú.
Raw Power - Iggy and the Stooges - 1973 - Outro disco lendário do rock que sempre teve seus lançamentos cercados de polêmica. Por anos se reclamou muito da mixagem feita por David Bowie que aparentemente deixava o som sem peso e abafado. Nos anos 90 o próprio Iggy Pop remixou as faixas deixando quase tudo "estourando no vermelho" como ele mesmo disse. Se na época o relançamento foi saudado, com o tempo ele passou a ser vítima de questionamento, mais ainda porque a versão original tinha sido recolhida das lojas. Em 2010 "Raw Power" voltou á sua mixagem original, mas com as fitas remasterizadas. De bônus "Raw Powrer" agora tem um segundo disco com faixas inéditas e um show da época. No exterior também saiu uma edição com livro, mais um disco bônus, um dvd com documentário sobre o trabalho e um compacto em vinil.
Station to Station - David Bowie - 1976 - Esse disco pega Bowie novamente em fase de transição. Se por um lado ainda é possível ouvir o soul que marcou o trabalho anterior "Young Americans" em faixas como Golden Years também começam a surgir as influências europeias, especialmente do rock alemão como se ouve em e na épica e arrepiante faixa título. Criado sob forte feito de cocaína, aqui Bowie apresentou seu novo mais personagem o "Thin White Duke" (o duque pálido e magro). Gravado sob forte dependência da cocaína, "Station to Station" é um dos álbuns mais paranóicos da história, ams também um dos melhores. O disco foi reeditado em uma edição especial com dois cds ao vivo de bônus e numa super caixa com mixagens antigas, vinis, programas da turnê, DVD, outro monte de badulaques e um preço estimado em 130 dólares.
Darkness on the Edge of Town - Bruce Springsteen - 1979 Após estourar com "Born to Run" em 1975 Bruce Springsteen se viu impossibilitado de lançar material novo por conta de um processo judicial. Durante esse tempo ele ficou compondo alucinadamente. Como resultado, muitas faixas foram descartadas, salvas para uso posterior ou entregues para outros intérpretes (incluindo aí Because The Night que se tornou o maior hit de Patti Smith). O grosso dessas gravações só agora chegou ao mercado na forma de um cd duplo "The Promise". Mas para ter a história completa é preciso gastar uma pequena fortuna pelo pacote luxuoso que tem além do cd duplo, uma versão remasterizada de "Darkness...", uma cópia do caderno de anotações de Bruce e três dvds com mais de seis horas de imagens novas e antigas, todas inéditas.
Tim Maia - 1970 - Outra grande notícia foi ver a volta dos principais discos de Tim Maia voltando ás lojas. A notícia ruim é que você não pode comprá-los em separado e sim em um caixote com oito cds e mais um dvd. De qualquer forma se você pensar que a maioria deles fica entre o obrigatório e o bastante recomendável (a exceção é o disco "Sufocante" de 1984), até que o investimento a ser feito é mais do que justificado. Dentre os discos clássicos é difícl destacar apenas um entre os quatro primeiros do cantor. Mas o álbum de estreia além de trazer sucessos como Primavera (Vai Chuva) e Azul Da Cor Do Mar marca de vez a entrada do soul e do funk na música brasileira em uma fusão que geraria um sem número de frutos nos anos que se seguiram. Depois de Tim a MPB descobriu a Black Music e todo um cenário foi aberto para músicos e cantores influenciados pelo soul.
Exile on Main Street - The Rolling Stones - 1972 - Para muitos esse é o melhor disco da banda, outros mais radicais chegam até a dizer que esse foi o último disco bom deles. O fato é que Exile é um dos discos mais míticos de todo o rock. Em seus setenta minutos estão condensados não só o som dos Stones como também todo o rock'n'roll (o álbum tem rock, pop, blues, soul, gospel...). O ano de 2010 marcou o lançamento de mais uma reedição do álbum. Mas dessa vez o grupo pela primeira vez resolveu mexer no seu baú e incluir um disco bônus com faixas inéditas. Alguns reclamaram que muita coisa boa conhecida dos pirateiros há anos poderiam ter entrado e outros dos retoques feitos às gravações antigas. Mas é inegável o sucesso do projeto. Lá fora existe uma versão bem mais cara com livro e DVD bônus. Agora é torcer para o grupo continuar a remexer o baú.
Raw Power - Iggy and the Stooges - 1973 - Outro disco lendário do rock que sempre teve seus lançamentos cercados de polêmica. Por anos se reclamou muito da mixagem feita por David Bowie que aparentemente deixava o som sem peso e abafado. Nos anos 90 o próprio Iggy Pop remixou as faixas deixando quase tudo "estourando no vermelho" como ele mesmo disse. Se na época o relançamento foi saudado, com o tempo ele passou a ser vítima de questionamento, mais ainda porque a versão original tinha sido recolhida das lojas. Em 2010 "Raw Power" voltou á sua mixagem original, mas com as fitas remasterizadas. De bônus "Raw Powrer" agora tem um segundo disco com faixas inéditas e um show da época. No exterior também saiu uma edição com livro, mais um disco bônus, um dvd com documentário sobre o trabalho e um compacto em vinil.
Station to Station - David Bowie - 1976 - Esse disco pega Bowie novamente em fase de transição. Se por um lado ainda é possível ouvir o soul que marcou o trabalho anterior "Young Americans" em faixas como Golden Years também começam a surgir as influências europeias, especialmente do rock alemão como se ouve em e na épica e arrepiante faixa título. Criado sob forte feito de cocaína, aqui Bowie apresentou seu novo mais personagem o "Thin White Duke" (o duque pálido e magro). Gravado sob forte dependência da cocaína, "Station to Station" é um dos álbuns mais paranóicos da história, ams também um dos melhores. O disco foi reeditado em uma edição especial com dois cds ao vivo de bônus e numa super caixa com mixagens antigas, vinis, programas da turnê, DVD, outro monte de badulaques e um preço estimado em 130 dólares.
Darkness on the Edge of Town - Bruce Springsteen - 1979 Após estourar com "Born to Run" em 1975 Bruce Springsteen se viu impossibilitado de lançar material novo por conta de um processo judicial. Durante esse tempo ele ficou compondo alucinadamente. Como resultado, muitas faixas foram descartadas, salvas para uso posterior ou entregues para outros intérpretes (incluindo aí Because The Night que se tornou o maior hit de Patti Smith). O grosso dessas gravações só agora chegou ao mercado na forma de um cd duplo "The Promise". Mas para ter a história completa é preciso gastar uma pequena fortuna pelo pacote luxuoso que tem além do cd duplo, uma versão remasterizada de "Darkness...", uma cópia do caderno de anotações de Bruce e três dvds com mais de seis horas de imagens novas e antigas, todas inéditas.
Tim Maia - 1970 - Outra grande notícia foi ver a volta dos principais discos de Tim Maia voltando ás lojas. A notícia ruim é que você não pode comprá-los em separado e sim em um caixote com oito cds e mais um dvd. De qualquer forma se você pensar que a maioria deles fica entre o obrigatório e o bastante recomendável (a exceção é o disco "Sufocante" de 1984), até que o investimento a ser feito é mais do que justificado. Dentre os discos clássicos é difícl destacar apenas um entre os quatro primeiros do cantor. Mas o álbum de estreia além de trazer sucessos como Primavera (Vai Chuva) e Azul Da Cor Do Mar marca de vez a entrada do soul e do funk na música brasileira em uma fusão que geraria um sem número de frutos nos anos que se seguiram. Depois de Tim a MPB descobriu a Black Music e todo um cenário foi aberto para músicos e cantores influenciados pelo soul.