Ed Sheeran completa 25 anos nesta quarta-feira (17), mas tem muitos outros motivos para comemorar, todos os dias. Recentemente ganhador de dois Grammys, o cantor aproveita um grande sucesso, acumula vários hits e pode se orgulhar de tocar para milhares de fãs extremamente fiéis sempre que quiser.
No entanto, as coisas nem sempre foram assim em sua carreira. Nascido em uma pequena cidade no interior da Inglaterra e sem conhecer ninguém na indústria musical, o cantor passou por públicos de 10, 20, 50, 100, 1000 pessoas em várias partes do mundo até chegar onde está hoje.
Confira a emocionante história do britânico a seguir, através de seus shows ao vivo:
2008 - "Grow Back"
Aos 16 anos, Ed sentiu a necessidade de abandonar os estudos e sair da casa dos pais para dar uma chance real à sua carreira musical. Escrevendo suas próprias músicas desde os 13 anos, o artista saiu pelas ruas de Londres se apresentando em pequenos cafés, e dormindo nos sofás de pessoas que conhecia durante a noite.
Um destes contatos foram Luke Concannon e John Parker, que formam o duo alternativo britânico Nizlopi. A dupla levou o jovem Sheeran para alguns lugares na Europa como ato de abertura de sua turnê "Make It Happen" em 2008, onde o músico foi introduzido à plateias maiores.
No entanto, como artista principal, Ed continuava em pequenos bares e pubs londrinos, sendo convidado eventualmente para alguns eventos maiores por causa de contatos que fazia durante apresentações.
2009 - "The City"
A vida em Londres inspirou uma canção, que fala sobre as dificuldades de morar sozinho em uma cidade grande, vindo do interior da Inglaterra. Em 2009, Sheeran ainda se apresentava em lugares bem pequenos, e aqui, já conhecia a musa Alice, sobre quem seu primeiro disco inteiro foi composto.
O cantor tocava onde o requeriam; em bares, festas de aniversário em quintais, abrindo shows de bandas em pequenos clubes... Sempre distribuindo EPs que gravava com a ajuda de amigos, e contando com o apoio de seu primo Murray Cummings, que gravava clipes caseiros de suas músicas e compartilhava na internet.
Então, após mais um ano longe do conhecimento do público, a carreira de Ed começou a alavancar, devido a uma participação no programa online SBTV.
2010 - "You Need Me, I Don't Need You"
Após a participação no SBTV, onde o cantor apresentou sua ousada composição sobre "não precisar" da mídia, o britânico chamou a atenção do rapper Example, que o convidou para abrir sua turnê. Se apresentando para públicos cada vez maiores e conseguindo juntar dinheiro suficiente para se sustentar, Ed tomou a decisão de comprar uma passagem só de ida para Los Angeles, do outro lado do Atlântico.
Sheeran chegou aos Estados Unidos sem conhecer absolutamente ninguém, e logo de cara se inscreveu para tocar em cafés no estilo "Open Mic Nights", nas quais qualquer um pode subir ao palco e cantar. Em uma dessas noites, o cantor conheceu Jamie Foxx, que o ofereceu algumas horas em seu estúdio na cidade. Através de EPs, shows diários e vídeos no Youtube, a base de fãs de Ed começou a crescer.
No mesmo ano, o ruivo lançou o EP "Loose Change" independentemente, que incluía a chave para seu sucesso futuro: "The A Team".
2011 - "The A Team"
De volta ao Reino Unido, o cantor, sempre fascinado e inspirado pelo hip hop, lançou o EP "Colaborations Project N.5", e chamou os rappers participantes do projeto para um show gratuito em Londres. Mais de 1000 pessoas acabaram aparecendo, e em algumas semanas, o ruivo assinou um contrato com a gravadora Asylum.
O selo britânico rapidamente começou a promover o artista na Inglaterra, e a performance de Ed no talk show de Jools Holland deu bastante notoriedade ao single "The A Team", estreia comercial do músico. A balada estreou na terceira posição da parada britânica, e chegou ao top 10 em diversos outros países, sendo eventualmente indicada a um Grammy em 2013.
Com o sucesso iminente, o cantor embarcou em sua primeira turnê, tocando para públicos de, na média, duas a três mil pessoas. Esta foi estreia do músico também em grandes festivais, como uma pequena participação no menor palco do Glastonbury - na qual se surpreendeu com a recepção positiva do público, que sabia sua música de cor.
2012 - "Give Me Love"
Se 2011 trouxe o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, "+", e o sucesso bateu à sua porta, 2012 foi a confirmação de que Sheeran estava apenas no começo de algo grandioso. A turnê do disco foi para mais partes do mundo, incluindo a Austrália e a América do Norte, e os públicos foram ficando cada vez maiores.
De palcos menores a ser o artista principal de eventos como o iTunes Festival, nesta altura o artista já tinha quatro singles top 10 na Inglaterra, escreveu uma faixa para o segundo álbum do fenômeno One Direction, e também compôs uma parceria com Taylor Swift para o quarto disco da cantora.
Apenas com seu violão, voz suave e um talento incomparável com o loop pedal, que o permite gravar instrumentos sobrepostos e harmonias ao vivo, Sheeran se tornou uma grande atração ao redor do mundo.
2013 - "Lego House"
Este foi um ano crucial para a carreira de Ed; o cantor foi convidado a abrir a turnê "RED", de Swift, pelos Estados Unidos e Europa, tocando para mais de 40 mil pessoas todas as noites. Tentado a levar sua música para um público bem maior, o artista cancelou os planos de lançar um novo disco naquele ano, e sua estratégia deu certo.
O ruivo se tornou cada vez mais conhecido nos EUA, e conseguiu controlar a maior plateia de sua vida apenas com seu violão. A partir daí, tocar estádios como artista principal se tornou um objetivo sério do britânico.
No final do ano, Sheeran comemorou o sucesso que havia experimentado com seu primeiro álbum com três shows esgotados no Madison Square Garden, casa de shows lendária de Nova Iorque, com capacidade para 15 mil pessoas.
2014 - "Sing"
O lançamento do segundo disco de Ed e do hit "Sing" o catapultaram para o sucesso internacional. Desta vez, ao comparecer a festivais, Sheeran tocou nos palcos principais, como seu retorno ao Glastonbury três anos depois de tocar como revelação.
Acostumado com grandes plateias e sabendo, agora, como fazê-la parte de seus shows, Sheeran começou a turnê "Multiply" na segunda metade de 2014, tocando nos EUA, Austrália e Europa para uma média de dez mil pessoas por noite.
Lançando cada vez mais sucessos, ganhando prêmios, e tocando em várias premiações e programas de televisão, Sheeran encontrou seu tesouro ao divulgar a segunda balada mais importante de sua carreira.
2015 - "Thinking Out Loud"
A romântica canção levou Ed ao topo da parada do Reino Unido e ao segundo lugar da americana; no início de 2015, o britânico se tornou um dos artistas mais prestigiados do mundo inteiro.
Em relação às apresentações ao vivo, foi a turnê "Multiply" que levou o cantor ao redor do planeta, inclusive para três apresentações lotadas no Brasil. O crescimento rápido e consistente de sua base de fãs e a demanda do grande público por suas apresentações levou o artista a tomar a decisão mais ousada de sua vida.
Na metade de 2015, o ruivo tocou por três noites no maior estádio da Inglaterra, o Wembley Staduim, com capacidade para 80 mil pessoas. Para comemorar a impressionante vitória, alcançada, ainda, apenas com seu violão, o cantor gravou um filme, "Jumpers For Goalposts", que foi transmitido em cinemas do mundo todo. Além dos shows em Wembley, Ed passou o resto do ano tocando em estádios nos Estados Unidos e Austrália, com média de público de 50 mil pagantes.
Parabéns, Ed! Que 2016 traga mais fãs, mais shows, mais sucesso e cada vez mais reconhecimento.
Comemore o aniversário de Ed Sheeran conferindo suas letras e traduções no Vagalume!
No entanto, as coisas nem sempre foram assim em sua carreira. Nascido em uma pequena cidade no interior da Inglaterra e sem conhecer ninguém na indústria musical, o cantor passou por públicos de 10, 20, 50, 100, 1000 pessoas em várias partes do mundo até chegar onde está hoje.
Confira a emocionante história do britânico a seguir, através de seus shows ao vivo:
2008 - "Grow Back"
Aos 16 anos, Ed sentiu a necessidade de abandonar os estudos e sair da casa dos pais para dar uma chance real à sua carreira musical. Escrevendo suas próprias músicas desde os 13 anos, o artista saiu pelas ruas de Londres se apresentando em pequenos cafés, e dormindo nos sofás de pessoas que conhecia durante a noite.
Um destes contatos foram Luke Concannon e John Parker, que formam o duo alternativo britânico Nizlopi. A dupla levou o jovem Sheeran para alguns lugares na Europa como ato de abertura de sua turnê "Make It Happen" em 2008, onde o músico foi introduzido à plateias maiores.
No entanto, como artista principal, Ed continuava em pequenos bares e pubs londrinos, sendo convidado eventualmente para alguns eventos maiores por causa de contatos que fazia durante apresentações.
2009 - "The City"
A vida em Londres inspirou uma canção, que fala sobre as dificuldades de morar sozinho em uma cidade grande, vindo do interior da Inglaterra. Em 2009, Sheeran ainda se apresentava em lugares bem pequenos, e aqui, já conhecia a musa Alice, sobre quem seu primeiro disco inteiro foi composto.
O cantor tocava onde o requeriam; em bares, festas de aniversário em quintais, abrindo shows de bandas em pequenos clubes... Sempre distribuindo EPs que gravava com a ajuda de amigos, e contando com o apoio de seu primo Murray Cummings, que gravava clipes caseiros de suas músicas e compartilhava na internet.
Então, após mais um ano longe do conhecimento do público, a carreira de Ed começou a alavancar, devido a uma participação no programa online SBTV.
2010 - "You Need Me, I Don't Need You"
Após a participação no SBTV, onde o cantor apresentou sua ousada composição sobre "não precisar" da mídia, o britânico chamou a atenção do rapper Example, que o convidou para abrir sua turnê. Se apresentando para públicos cada vez maiores e conseguindo juntar dinheiro suficiente para se sustentar, Ed tomou a decisão de comprar uma passagem só de ida para Los Angeles, do outro lado do Atlântico.
Sheeran chegou aos Estados Unidos sem conhecer absolutamente ninguém, e logo de cara se inscreveu para tocar em cafés no estilo "Open Mic Nights", nas quais qualquer um pode subir ao palco e cantar. Em uma dessas noites, o cantor conheceu Jamie Foxx, que o ofereceu algumas horas em seu estúdio na cidade. Através de EPs, shows diários e vídeos no Youtube, a base de fãs de Ed começou a crescer.
No mesmo ano, o ruivo lançou o EP "Loose Change" independentemente, que incluía a chave para seu sucesso futuro: "The A Team".
2011 - "The A Team"
De volta ao Reino Unido, o cantor, sempre fascinado e inspirado pelo hip hop, lançou o EP "Colaborations Project N.5", e chamou os rappers participantes do projeto para um show gratuito em Londres. Mais de 1000 pessoas acabaram aparecendo, e em algumas semanas, o ruivo assinou um contrato com a gravadora Asylum.
O selo britânico rapidamente começou a promover o artista na Inglaterra, e a performance de Ed no talk show de Jools Holland deu bastante notoriedade ao single "The A Team", estreia comercial do músico. A balada estreou na terceira posição da parada britânica, e chegou ao top 10 em diversos outros países, sendo eventualmente indicada a um Grammy em 2013.
Com o sucesso iminente, o cantor embarcou em sua primeira turnê, tocando para públicos de, na média, duas a três mil pessoas. Esta foi estreia do músico também em grandes festivais, como uma pequena participação no menor palco do Glastonbury - na qual se surpreendeu com a recepção positiva do público, que sabia sua música de cor.
2012 - "Give Me Love"
Se 2011 trouxe o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, "+", e o sucesso bateu à sua porta, 2012 foi a confirmação de que Sheeran estava apenas no começo de algo grandioso. A turnê do disco foi para mais partes do mundo, incluindo a Austrália e a América do Norte, e os públicos foram ficando cada vez maiores.
De palcos menores a ser o artista principal de eventos como o iTunes Festival, nesta altura o artista já tinha quatro singles top 10 na Inglaterra, escreveu uma faixa para o segundo álbum do fenômeno One Direction, e também compôs uma parceria com Taylor Swift para o quarto disco da cantora.
Apenas com seu violão, voz suave e um talento incomparável com o loop pedal, que o permite gravar instrumentos sobrepostos e harmonias ao vivo, Sheeran se tornou uma grande atração ao redor do mundo.
2013 - "Lego House"
Este foi um ano crucial para a carreira de Ed; o cantor foi convidado a abrir a turnê "RED", de Swift, pelos Estados Unidos e Europa, tocando para mais de 40 mil pessoas todas as noites. Tentado a levar sua música para um público bem maior, o artista cancelou os planos de lançar um novo disco naquele ano, e sua estratégia deu certo.
O ruivo se tornou cada vez mais conhecido nos EUA, e conseguiu controlar a maior plateia de sua vida apenas com seu violão. A partir daí, tocar estádios como artista principal se tornou um objetivo sério do britânico.
No final do ano, Sheeran comemorou o sucesso que havia experimentado com seu primeiro álbum com três shows esgotados no Madison Square Garden, casa de shows lendária de Nova Iorque, com capacidade para 15 mil pessoas.
2014 - "Sing"
O lançamento do segundo disco de Ed e do hit "Sing" o catapultaram para o sucesso internacional. Desta vez, ao comparecer a festivais, Sheeran tocou nos palcos principais, como seu retorno ao Glastonbury três anos depois de tocar como revelação.
Acostumado com grandes plateias e sabendo, agora, como fazê-la parte de seus shows, Sheeran começou a turnê "Multiply" na segunda metade de 2014, tocando nos EUA, Austrália e Europa para uma média de dez mil pessoas por noite.
Lançando cada vez mais sucessos, ganhando prêmios, e tocando em várias premiações e programas de televisão, Sheeran encontrou seu tesouro ao divulgar a segunda balada mais importante de sua carreira.
2015 - "Thinking Out Loud"
A romântica canção levou Ed ao topo da parada do Reino Unido e ao segundo lugar da americana; no início de 2015, o britânico se tornou um dos artistas mais prestigiados do mundo inteiro.
Em relação às apresentações ao vivo, foi a turnê "Multiply" que levou o cantor ao redor do planeta, inclusive para três apresentações lotadas no Brasil. O crescimento rápido e consistente de sua base de fãs e a demanda do grande público por suas apresentações levou o artista a tomar a decisão mais ousada de sua vida.
Na metade de 2015, o ruivo tocou por três noites no maior estádio da Inglaterra, o Wembley Staduim, com capacidade para 80 mil pessoas. Para comemorar a impressionante vitória, alcançada, ainda, apenas com seu violão, o cantor gravou um filme, "Jumpers For Goalposts", que foi transmitido em cinemas do mundo todo. Além dos shows em Wembley, Ed passou o resto do ano tocando em estádios nos Estados Unidos e Austrália, com média de público de 50 mil pagantes.
Parabéns, Ed! Que 2016 traga mais fãs, mais shows, mais sucesso e cada vez mais reconhecimento.
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