A britânica Dua Lipa estampará a capa da edição de maio da revista GQ, e, durante a entrevista, não poupou palavras para expor o sexismo no mundo artístico e o quanto isso torna difícil para uma mulher seguir na indústria do entretenimento.
"Para uma artista mulher, é preciso muito mais para ser levada a sério se você não está sentada num piano ou se não está com uma guitarra, sabe?", explicou a cantora. "Para um homem, as pessoas assumem imediatamente que eles mesmos escreveram suas próprias músicas, mas com as mulheres, se conclui que foi tudo fabricado."
A cantora também ressaltou a importância do movimento "#MeToo" (Eu Também), que tem sido muito exposto por artistas na intenção de apontar os casos de assédio sexual, principalmente em locais de trabalho.
"Eu tenho sorte de nunca ter passado por qualquer tipo de assédio sexual. Mas eu acho [que o movimento] é muito importante", disse ela. "Você sabe, mesmo na escola, crescendo com aquela busca pelo beijo ou qualquer coisa assim, tem sido enraizado em nossas cabeças que 'garotos serão garotos', e que esse tipo de coisa é uma brincadeira inofensiva, que não é nada demais, e que a gente deve ignorar isso. Como os assobios... Para alguns não parece muito, mas afeta o seu humor, as pessoas ficam envergonhadas com a forma com que se vestem", disse ela. "Para muitas mulheres, sejam elas atrizes, cantoras, modelos, não importa, não é possível ter o direito de se vestir como quiser e ser levada a sério", continuou.
A edição completa da revista deve chegar às lojas do Reino Unido no dia 5 de abril.
Veja mais sobre Dua Lipa no Vagalume.
"Para uma artista mulher, é preciso muito mais para ser levada a sério se você não está sentada num piano ou se não está com uma guitarra, sabe?", explicou a cantora. "Para um homem, as pessoas assumem imediatamente que eles mesmos escreveram suas próprias músicas, mas com as mulheres, se conclui que foi tudo fabricado."
A cantora também ressaltou a importância do movimento "#MeToo" (Eu Também), que tem sido muito exposto por artistas na intenção de apontar os casos de assédio sexual, principalmente em locais de trabalho.
"Eu tenho sorte de nunca ter passado por qualquer tipo de assédio sexual. Mas eu acho [que o movimento] é muito importante", disse ela. "Você sabe, mesmo na escola, crescendo com aquela busca pelo beijo ou qualquer coisa assim, tem sido enraizado em nossas cabeças que 'garotos serão garotos', e que esse tipo de coisa é uma brincadeira inofensiva, que não é nada demais, e que a gente deve ignorar isso. Como os assobios... Para alguns não parece muito, mas afeta o seu humor, as pessoas ficam envergonhadas com a forma com que se vestem", disse ela. "Para muitas mulheres, sejam elas atrizes, cantoras, modelos, não importa, não é possível ter o direito de se vestir como quiser e ser levada a sério", continuou.
A edição completa da revista deve chegar às lojas do Reino Unido no dia 5 de abril.
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