Com um show extremamente elaborado e repleto de efeitos cênicos, o Muse colocou um ponto final no Rock in Rio 2019. Com a tarefa de se apresentar depois do clima de comoção criado pelo Imagine Dragons, a banda liderada por Matt Bellamy encarou o público com um concerto de clima futurista e teatral, algo como uma atualização para o século 21 dos shows das bandas progressivas dos anos 70 - impossível em não pensar nos porcos flutuantes do Pink Floyd quando um enorme robô surge no palco ou com os dançarinos que surgem marchando no começo do espetáculo.

A diferença é que a banda inglesa busca dar um clima mais, digamos, humano, e de proximidade com o público ao concerto. Ou seja, temos aqui um concerto bem estruturado e com pouca abertura para o improviso, mas Bellamy vai bastante para a a passarela e também para o meio da galera, agradece bastante a disposição de todos e convoca cantorias ou palmas.

O setlist mostrou a confiança deles no material mais recente e na ideia de um show conceitual. Foram sete músicas vindas de "Simulation Theory" o novo álbum que também batiza a turnê, mas houve bastante espaço também para que eles fizessem um passeio por praticamente toda a discografia da já longa carreira da banda.

Veja trechos do show:

"Algorithm"





"Hysteria"