Quem é fã de música já deve ter visto esse quadrado em cor preta diversas vezes no dia de hoje em sites e redes sociais dos mais variados. Ele indica apoio a ação "black out tuesday", algo próximo de "apagão da terça-feira". A ideia é a de as pessoas tirem essa terça (2) para refletir sobre causas como o racismo e o que se pode fazer de forma efetiva em favor da comunidade negra. A manifestação está atrelada ao movimento "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam") e à campanha "The Show Must Be Paused" (o show deve ser pausado").
A iniciativa foi criada por Jamila Thomas e Brianna Agyemang, duas trabalhadoras negras da indústria da música, como resposta ao assassinato de George Floyd, e outras pessoas negras, pelas mãos de policiais brancos nos EUA. Floyd foi morto por asfixia em Mineápolis no dia 25 passado em plena luz do dia. As imagens feitas por aparelhos de celular rapidamente correram o mundo e deram início a uma série de protestos ao redor dos EUA.
Em manifesto, Jamila e Brianna dizem ter observado muitos atos de racismo e desigualdade em todas esferas da indústria, seja nos altos escalões ou no hall de entrada, e decidiram que não iriam mais tolerar esse tipo de comportamento.
A escolha da terça-feira foi bem pensada, pois a ideia era a de causar uma ruptura na rotina das pessoas. "A segunda-feira daria a impressão de um fim de semana prolongado de não podemos esperar até a sexta-feira por uma mudança", diz o texto publicado no site feito para divulgar a a ação. Elas pedem para que tenhamos no dia de hoje uma conversa honesta, reflexiva e produtiva sobre quais ações precisamos coletivamente tomar para mostrar apoio à comunidade negra.
"A indústria da música é uma indústria multibilionária. Uma indústria que lucra predominantemente com a arte negra. Nossa missão é falar com o setor em geral, incluindo grandes empresas e seus parceiros que se beneficiam dos esforços, lutas e sucesso dos negros. Para esse fim, é obrigação dessas entidades proteger e capacitar as comunidades negras que os tornaram incrivelmente ricos de maneiras que sejam mensuráveis e transparentes."
O texto diz que essa não é uma ação de apenas um dia, e que mais iniciativas serão tomadas daqui pra frente. O manifesto termina com o pedido de que a população negra tire o dia de hoje para cuidar de sua saúde mental, e que as pessoas de outras etnias que estão nessa causa, tenham "conversas difíceis" com familiares, amigos e colegas.
Ariana Grande, Justin Bieber, Katy Perry, Dua Lipa, Kanye West, Elton John, Cardi B, The Who, Green Day, Paul McCartney, Rolling Stones e Foo Fighters são apenas alguns dos nomes que aderiram publicamente à campanha.
Sites como os da Billboard e NME também estão "pausados", enquanto o Spotify está chamando a atenção para o movimento, destacando diversas playlists temáticas. As maiores gravadoras do planeta e entidades como a ASCAP, responsável por cuidar dos direitos autorais nos EUA foram outras gigantes da indústria que aderiram ao "black out".
A iniciativa foi criada por Jamila Thomas e Brianna Agyemang, duas trabalhadoras negras da indústria da música, como resposta ao assassinato de George Floyd, e outras pessoas negras, pelas mãos de policiais brancos nos EUA. Floyd foi morto por asfixia em Mineápolis no dia 25 passado em plena luz do dia. As imagens feitas por aparelhos de celular rapidamente correram o mundo e deram início a uma série de protestos ao redor dos EUA.
Em manifesto, Jamila e Brianna dizem ter observado muitos atos de racismo e desigualdade em todas esferas da indústria, seja nos altos escalões ou no hall de entrada, e decidiram que não iriam mais tolerar esse tipo de comportamento.
A escolha da terça-feira foi bem pensada, pois a ideia era a de causar uma ruptura na rotina das pessoas. "A segunda-feira daria a impressão de um fim de semana prolongado de não podemos esperar até a sexta-feira por uma mudança", diz o texto publicado no site feito para divulgar a a ação. Elas pedem para que tenhamos no dia de hoje uma conversa honesta, reflexiva e produtiva sobre quais ações precisamos coletivamente tomar para mostrar apoio à comunidade negra.
"A indústria da música é uma indústria multibilionária. Uma indústria que lucra predominantemente com a arte negra. Nossa missão é falar com o setor em geral, incluindo grandes empresas e seus parceiros que se beneficiam dos esforços, lutas e sucesso dos negros. Para esse fim, é obrigação dessas entidades proteger e capacitar as comunidades negras que os tornaram incrivelmente ricos de maneiras que sejam mensuráveis e transparentes."
O texto diz que essa não é uma ação de apenas um dia, e que mais iniciativas serão tomadas daqui pra frente. O manifesto termina com o pedido de que a população negra tire o dia de hoje para cuidar de sua saúde mental, e que as pessoas de outras etnias que estão nessa causa, tenham "conversas difíceis" com familiares, amigos e colegas.
Ariana Grande, Justin Bieber, Katy Perry, Dua Lipa, Kanye West, Elton John, Cardi B, The Who, Green Day, Paul McCartney, Rolling Stones e Foo Fighters são apenas alguns dos nomes que aderiram publicamente à campanha.
Sites como os da Billboard e NME também estão "pausados", enquanto o Spotify está chamando a atenção para o movimento, destacando diversas playlists temáticas. As maiores gravadoras do planeta e entidades como a ASCAP, responsável por cuidar dos direitos autorais nos EUA foram outras gigantes da indústria que aderiram ao "black out".