Neil Young entrou com uma ação contra a campanha eleitoral do presidente dos EUA, Donald Trump. O músico abriu o processo, publicado em seu site nesta terça-feira (4), por violação de direitos autorais, após o chefe de estado norte-americano ter usado os clássicos "Rockin' In The Free World" e "Devil's Sidewalk" em comícios e eventos oficiais de apoio para sua reeleição.
"Esta queixa não pretende desrespeitar os direitos e opiniões dos cidadãos americanos, que são livres para apoiar o candidato de sua escolha", diz o processo. "No entanto, o autor em sã consciência não pode permitir que sua música seja usada como 'tema' para uma campanha divisa, anti-americana, de ignorância e ódio".
Os advogados de Young afirmam no processo que a campanha ignorou o pedido público do músico para que suas canções não fossem utilizadas, mesmo com a falta de licença. A ação pede US$ 150 mil (cerca de R$ 791 mil na cotação atual) de multa por infração, e também informa que o artista já havia feito a reclamação em 2015, quando Trump utilizou as faixas pela primeira vez em sua campanha presidencial.
Outros nomes da música também fizeram pedidos públicos para que suas canções não sejam utilizadas indevidamente em campanhas eleitorais. No final de junho, artistas como Mick Jagger, Keith Richards, Sia, Lorde, Steven Tyler, Joe Perry, Lionel Richie, Pearl Jam, Green Day, Elvis Costello entre outros, escreveram uma carta aberta pedindo que se estabeleçam políticas claras "que exijam que as campanhas busquem o consentimento dos artistas, compositores e proprietários de direitos autorais antes de usar publicamente suas músicas em um cenário político ou de campanha".
"Esta queixa não pretende desrespeitar os direitos e opiniões dos cidadãos americanos, que são livres para apoiar o candidato de sua escolha", diz o processo. "No entanto, o autor em sã consciência não pode permitir que sua música seja usada como 'tema' para uma campanha divisa, anti-americana, de ignorância e ódio".
Os advogados de Young afirmam no processo que a campanha ignorou o pedido público do músico para que suas canções não fossem utilizadas, mesmo com a falta de licença. A ação pede US$ 150 mil (cerca de R$ 791 mil na cotação atual) de multa por infração, e também informa que o artista já havia feito a reclamação em 2015, quando Trump utilizou as faixas pela primeira vez em sua campanha presidencial.
Outros nomes da música também fizeram pedidos públicos para que suas canções não sejam utilizadas indevidamente em campanhas eleitorais. No final de junho, artistas como Mick Jagger, Keith Richards, Sia, Lorde, Steven Tyler, Joe Perry, Lionel Richie, Pearl Jam, Green Day, Elvis Costello entre outros, escreveram uma carta aberta pedindo que se estabeleçam políticas claras "que exijam que as campanhas busquem o consentimento dos artistas, compositores e proprietários de direitos autorais antes de usar publicamente suas músicas em um cenário político ou de campanha".