Parte da transcrição da fala de uma recente audiência de Mark Chapman, assassino de John Lennon, foi divulgada pela imprensa britânica nesta segunda-feira (7). Apesar de o texto só ter vindo a público agora, a audiência foi realizada em agosto, e tratava de mais um apelo de liberdade condicional feito por Chapman, o 12º em 40 anos, que também foi negado.
Na audiência, Chapman voltou a afirmar que matou o ex-Beatle na intenção de buscar "a fama". “Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era mal. Eu sabia que era errado, mas queria tanto a fama que estava disposto a dar tudo e tirar uma vida humana. Não vou culpar mais nada ou ninguém por ter chegado a isso”, disse ele [via NME].
“Isso foi o mal em meu coração. Eu queria ser alguém e nada iria impedir isso”, continuou o assassino, que acrescentou que matar John Lennon era sua "grande resposta para tudo". "Eu não seria mais um ninguém", continuou ele.
Mark David Chapman assassinou John Lennon a tiros no dia 8 de dezembro de 1980. Naquele dia, o músico retornava de uma gravação no estúdio Record Plant com Yoko Ono e estava entrando em seu prédio, o Edifício Dakota, em Nova York.
Horas antes, o ex-Beatle havia dado um autógrafo para Mark Chapman, na capa do álbum "Double Fantasy". O momento, inclusive, foi registrado pelo fotógrafo Paul Gore, se tornando uma das últimas imagens de Lennon vivo. Chapman, que após os tiros continuou na cena do crime, foi preso e condenado à prisão perpétua.
[Foto: Paul Gore - John Lennon autografando o álbum para Mark Chapman, em 1980, horas antes de ser morto]
Em 2020, o assassino tentou apelar pela liberdade condicional pela 11ª vez, quando declarou compreender o ódio que as pessoas sentiam por ele: “Eu machuquei muitas pessoas em todo o lugar e se alguém quer me odiar, tudo bem, eu entendo”.
Naquela época, o jornal The Guardian informou que Yoko Ono, viúva de John Lennon, há anos enviava cartas ao conselho de liberdade condicional para que negassem as solicitações de Chapman, temendo a segurança de sua família.
Em uma audiência em 2010, Chapman já havia falado sobre buscar a fama quando assassinou o músico e que o escolheu por ser "mais acessível" que outras celebridades, que eram mais "enclausuradas". "Senti que matando John Lennon eu me tornaria alguém e, ao invés disso, me tornei um assassino, e assassinos não são alguém”, disse ele. "Se não fosse Lennon, teria sido outra pessoa".
A próxima audiência para um novo pedido de liberdade condicional está marcada para fevereiro de 2024.
Na audiência, Chapman voltou a afirmar que matou o ex-Beatle na intenção de buscar "a fama". “Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era mal. Eu sabia que era errado, mas queria tanto a fama que estava disposto a dar tudo e tirar uma vida humana. Não vou culpar mais nada ou ninguém por ter chegado a isso”, disse ele [via NME].
“Isso foi o mal em meu coração. Eu queria ser alguém e nada iria impedir isso”, continuou o assassino, que acrescentou que matar John Lennon era sua "grande resposta para tudo". "Eu não seria mais um ninguém", continuou ele.
Mark David Chapman assassinou John Lennon a tiros no dia 8 de dezembro de 1980. Naquele dia, o músico retornava de uma gravação no estúdio Record Plant com Yoko Ono e estava entrando em seu prédio, o Edifício Dakota, em Nova York.
Horas antes, o ex-Beatle havia dado um autógrafo para Mark Chapman, na capa do álbum "Double Fantasy". O momento, inclusive, foi registrado pelo fotógrafo Paul Gore, se tornando uma das últimas imagens de Lennon vivo. Chapman, que após os tiros continuou na cena do crime, foi preso e condenado à prisão perpétua.
[Foto: Paul Gore - John Lennon autografando o álbum para Mark Chapman, em 1980, horas antes de ser morto]
Em 2020, o assassino tentou apelar pela liberdade condicional pela 11ª vez, quando declarou compreender o ódio que as pessoas sentiam por ele: “Eu machuquei muitas pessoas em todo o lugar e se alguém quer me odiar, tudo bem, eu entendo”.
Naquela época, o jornal The Guardian informou que Yoko Ono, viúva de John Lennon, há anos enviava cartas ao conselho de liberdade condicional para que negassem as solicitações de Chapman, temendo a segurança de sua família.
Em uma audiência em 2010, Chapman já havia falado sobre buscar a fama quando assassinou o músico e que o escolheu por ser "mais acessível" que outras celebridades, que eram mais "enclausuradas". "Senti que matando John Lennon eu me tornaria alguém e, ao invés disso, me tornei um assassino, e assassinos não são alguém”, disse ele. "Se não fosse Lennon, teria sido outra pessoa".
A próxima audiência para um novo pedido de liberdade condicional está marcada para fevereiro de 2024.