A cineasta Sophia Nahli Allison, indicada ao Oscar pelo curta "Uma Canção para Latasha” (2019), foi às redes sociais comentar e apoiar as acusações contra Lizzo. A cantora está sendo processa por ex-dançarinas sob a acusação de assédio sexual e de criar um ambiente de trabalho hostil.
Allison revelou que foi escalada para dirigir o documentário sobre Lizzo em 2019, mas que deixou o projeto pela forma "desrespeitosa" como foi tratada pela cantora.
"Eu geralmente não comento sobre nada relacionado à cultura pop. Mas, em 2019, eu viajei um tempo com a Lizzo para dirigir o seu documentário. Eu abandonei [o projeto] após 2 semanas. Eu fui tratada com tanto desrespeito por ela", escreveu a cineasta.
"Eu testemunhei o quanto ela é arrogante, egoísta e cruel. Eu não estava protegida e fui jogada em uma situação de merda com pouco apoio. Meu espírito me disse para fugir o mais rápido possível e sou muito grata por ter seguido os meus instintos. Me senti manipulada e profundamente machucada, mas me recuperei", continuou a cineasta.
"Ler esses relatos me fizeram perceber o quão perigosa era aquela situação. Esse tipo de abuso de poder acontece com muita frequência. Muito amor e apoio às dançarinas”, acrescentou. Veja abaixo:
Sharing this because validating other Black women's experiences is deeply important to me. pic.twitter.com/gd2xEK6szq
— Sophia Nahli Allison (@SophiaNAllison) August 1, 2023
O documentário "Com Amor, Lizzo" acabou sendo dirigido por Doug Pray e é uma produção da HBO Max. O filme estreou no dia 24 de novembro de 2022.
Até o momento, Lizzo e seus representantes não comentaram as acusações.