Só agora, mais de quatro décadas depois de ter lançado seu disco de estreia, Madonna resolveu fazer um show onde celebra a sua história, não por acaso a turnê se chama "Celebration". O espetáculo que veremos já já no Rio de Janeiro cobre toda a carreira da estrela, jogando luz tanto em clássicos do pop quanto em músicas menos óbvias.
Se resumir uma carreira dessas em apenas cinco discos não foi tarefa fácil para nós, imaginem então para a cantora que precisou montar um setlist para um espetáculo de pouco mais de duas horas. Em momentos como esse vemos que o apelido "Rainha do pop" não é nada exagerado.
"Madonna" - 1983
A estreia da cantora veio carregado de músicas que se tornaram emblemáticas nos anos seguintes: "Lucky Star", "Burning Up", "Holiday", "Physical Attraction" e uma das melhores canções pop desde sempre: "Borderline".
O disco foi ganhando força aos poucos. Lançado em julho de 1983, "Madonna" apareceu na parada da Billboard na 190ª posição. Em outubro do ano seguinte o disco atingiu o oitavo lugar, quando já acumulava vendas de quase 3 milhões de cópias vendidas.
Quaisquer dúvidas sobre o potencial da artista logo desapareceram. Nunca mais um novo trabalho dela ficou em posição tão "baixa" no ranking - nove de seus 14 discos de estúdio chegaram ao número 1.
Uma curiosidade: "Everybody", o primeiro single dela, de outubro de 1982, foi também o contato inicial que muitos brasileiros tiveram com a cantora. A música entrou na trilha sonora de "Final Feliz" antes mesmo do LP ser lançado (a novela das sete estreou em novembro de 1982 e chegou ao fim em junho de 1983).
"The Immaculate Collection" - 1990
SIm, uma coletânea, e uma das mais perfeitas de todos os tempos. O álbum duplo, em sua versão em vinil, serviu para mostrar que Madonna já tinha um bom número de canções que podiam ser chamadas de clássicas.
Ouvir os quatro álbuns que a cantora gravou nos anos 80 é fundamental para se entender o pop da segunda metade do século 20. "The Immaculate Collection" serve como um resumo da época em que ela mais impactou o planeta, para muito além da música.
Outras coletâneas saíram nas décadas seguintes, "Celebration", de 2009, em particular, é excelente, também por atualizar a história até o século 21. Mas esta aqui tem todo um charme, também por trazer as faixas em ordem cronológica.
"Ray Of Light" - 1998
Madonna chegou aos 40 anos disposta a mostrar que ainda tinha muito a oferecer. "Ray Of Light" foi seu melhor trabalho em quase uma década, e também o mais bem sucedido comercialmente desde "Like a Prayer", de 1989.
O álbum mostra a artista interessada nos novos caminho da música eletrônica, conseguindo deixar sua música atual, mas nunca descaracterizada. O disco talvez peque pelo excesso, como é o caso de muitos álbuns lançados na "era do CD", mas nada que atrapalhe a sua audição de uma tacada só. Daqui saíram dois dos grandes singles da artista, e por cinseuqência de todo o pop: a faixa-título e a balada "Frozen".
"Music" - 2000
Desta vez, Madonna foi direto ao ponto. "Music" é seu trabalho mais enxuto desde os anos 80 e é perfeito. em sua combinação de pop, música para as pistas e momentos mais introspectivos.
Número 1 ao redor do planeta, "Music" também foi o último álbum dela a ganhar múltiplos discos de platina nos EUA.
"Confessions on a Dance Floor" - 2005
Críticos e fãs parecem concordar que este é, ao menos até agora, o melhor trabalho de Madonna no século 21. Um tratado de amor às pistas de dança, "Confessions..." traz uma artista madura e ciente de seu papel dentro da história do pop, mas ainda com uma paixão e capacidade de entrega dignas de iniciante.
"Hung Up", com seu clipe inesquecível, é o seu momento mais conhecido - e último single dela a chegar no top 10 dos EUA sem participações especiais, mas o álbum esconde várias outras pérolas.
O disco é bstante querido no Reino Unido. Por lá, ele teve dois singles no primeiro lugar, a já citada "Hung Up" e "Sorry" e outros dois entre os dez mais: "Get Together" e "Jump".
Se resumir uma carreira dessas em apenas cinco discos não foi tarefa fácil para nós, imaginem então para a cantora que precisou montar um setlist para um espetáculo de pouco mais de duas horas. Em momentos como esse vemos que o apelido "Rainha do pop" não é nada exagerado.
"Madonna" - 1983
A estreia da cantora veio carregado de músicas que se tornaram emblemáticas nos anos seguintes: "Lucky Star", "Burning Up", "Holiday", "Physical Attraction" e uma das melhores canções pop desde sempre: "Borderline".
O disco foi ganhando força aos poucos. Lançado em julho de 1983, "Madonna" apareceu na parada da Billboard na 190ª posição. Em outubro do ano seguinte o disco atingiu o oitavo lugar, quando já acumulava vendas de quase 3 milhões de cópias vendidas.
Quaisquer dúvidas sobre o potencial da artista logo desapareceram. Nunca mais um novo trabalho dela ficou em posição tão "baixa" no ranking - nove de seus 14 discos de estúdio chegaram ao número 1.
Uma curiosidade: "Everybody", o primeiro single dela, de outubro de 1982, foi também o contato inicial que muitos brasileiros tiveram com a cantora. A música entrou na trilha sonora de "Final Feliz" antes mesmo do LP ser lançado (a novela das sete estreou em novembro de 1982 e chegou ao fim em junho de 1983).
"The Immaculate Collection" - 1990
SIm, uma coletânea, e uma das mais perfeitas de todos os tempos. O álbum duplo, em sua versão em vinil, serviu para mostrar que Madonna já tinha um bom número de canções que podiam ser chamadas de clássicas.
Ouvir os quatro álbuns que a cantora gravou nos anos 80 é fundamental para se entender o pop da segunda metade do século 20. "The Immaculate Collection" serve como um resumo da época em que ela mais impactou o planeta, para muito além da música.
Outras coletâneas saíram nas décadas seguintes, "Celebration", de 2009, em particular, é excelente, também por atualizar a história até o século 21. Mas esta aqui tem todo um charme, também por trazer as faixas em ordem cronológica.
"Ray Of Light" - 1998
Madonna chegou aos 40 anos disposta a mostrar que ainda tinha muito a oferecer. "Ray Of Light" foi seu melhor trabalho em quase uma década, e também o mais bem sucedido comercialmente desde "Like a Prayer", de 1989.
O álbum mostra a artista interessada nos novos caminho da música eletrônica, conseguindo deixar sua música atual, mas nunca descaracterizada. O disco talvez peque pelo excesso, como é o caso de muitos álbuns lançados na "era do CD", mas nada que atrapalhe a sua audição de uma tacada só. Daqui saíram dois dos grandes singles da artista, e por cinseuqência de todo o pop: a faixa-título e a balada "Frozen".
"Music" - 2000
Desta vez, Madonna foi direto ao ponto. "Music" é seu trabalho mais enxuto desde os anos 80 e é perfeito. em sua combinação de pop, música para as pistas e momentos mais introspectivos.
Número 1 ao redor do planeta, "Music" também foi o último álbum dela a ganhar múltiplos discos de platina nos EUA.
"Confessions on a Dance Floor" - 2005
Críticos e fãs parecem concordar que este é, ao menos até agora, o melhor trabalho de Madonna no século 21. Um tratado de amor às pistas de dança, "Confessions..." traz uma artista madura e ciente de seu papel dentro da história do pop, mas ainda com uma paixão e capacidade de entrega dignas de iniciante.
"Hung Up", com seu clipe inesquecível, é o seu momento mais conhecido - e último single dela a chegar no top 10 dos EUA sem participações especiais, mas o álbum esconde várias outras pérolas.
O disco é bstante querido no Reino Unido. Por lá, ele teve dois singles no primeiro lugar, a já citada "Hung Up" e "Sorry" e outros dois entre os dez mais: "Get Together" e "Jump".