Mike Shinoda e Emily Armstrong deram uma entrevista ao site Genius, divulgada no canal do YouTube nesta quarta-feira (4), onde falaram sobre o significado da letra do hit "The Emptiness Machine", o primeiro single do álbum "From Zero", que marcou este retorno do Linkin Park, após 7 anos de hiato devido à morte de Chester Bennington, com esta nova formação.
No começo da conversa, os dois já demonstraram surpresa pelo fato de os fãs gostaram tanto da música logo que lançada e passarem a entoar em coro já nos shows iniciais. "Estávamos tocando os hits já conhecidos há anos, que os fãs amam e conhecem, e aí vem a 'Emptiness Machine', e os fãs cantam da mesma forma que as outras músicas, foi tipo, 'Uau'", disse Emily Armstrong.
"Eles cantaram tão alto quanto as outras, aceitaram a música como uma das outras, e é a nossa música", disse Shinoda, em referência a ele e Armstrong. "Não é só uma canção do Linkin Park, é uma canção dessa versão da banda".
1º Verso:
Your blades are sharpened with precision
Flashing your favorite point of view
I know you're waiting in the distance
Just like you always do
Just like you always do
Suas lâminas são afiadas com precisão
Exibindo seu ponto de vista favorito
Eu sei que você está esperando à distância
Assim como você sempre faz
Assim como você sempre faz
Sobre o 1º verso, Shinoda explica: "É quase que como uma fantasia. Feito para lhe causa mais uma sensação do que dizer exatamente o que está acontecendo. É mais como uma metáfora. Neste primeiro verso, eu queria que muitas das palavras fossem meio que perigosas, de coisas que são afiadas, sombrias ou dolorosas, sabe? Coisas assim. Eu queria estabelecer que, isso com o que você está interagindo, não é amigável. E há um sentimento meio ameaçador".
Pré-refrão
Already pulling me in
Already under my skin
And I know exactly how this ends
Já está me sugando
Já está me atingindo
E sei exatamente como isso acaba
"Muitas vezes não tenho uma maneira padrão de abordar um pré-refrão. Acho que é no verso que você realmente estabelece a maior parte de como contar histórias, e seu pré-refrão pode ser como uma mudança de clima", disse Mike Shinoda. "No contexto da música, acho que esse pré-refrão é mais sobre o verso, é um verso ansioso, então o pré-refrão está construindo a tensão dele. Ao contrário abandoná-lo, ele permanece no caminho certo, mas está avançando para uma letra mais tensa".
Refrão:
I let you cut me open just to watch me bleed
Gave up who I am for who you wanted me to be
Don't know why I'm hoping for what I won't receive
Falling for the promise of the emptiness machine
The emptiness machine
Deixei você me cortar só para me ver sangrar
Desisti de quem eu sou por quem você queria que eu fosse
Não sei por que estou esperando pelo que não vou receber
Acreditando na promessa da máquina do vazio
Da máquina do vazio
"Acho que muitos de nós na banda, em diferentes maneiras, passaram por uma versão na qual nos disseram sobre como fazer as coisas ou sobre o que devemos fazer, exceto a Emily", disse o frontman, ao ser corrigido com bom humor pela também vocalista, que disse não ter passado por isso.
"Eu tenho um apego quase patológico em continuar escrevendo músicas sobre a mesma coisa. Não sei o que há de errado comigo, e essa é mais uma delas. E é estranho també, porque sinto que meus pais são bons pais, eles nunca foram agressivos no sentido de eu não poder ser um artista ou um músico, mas por alguma razão, esse tópico sempre aparece para mim nas músicas. A simplificação de ter que se encaixar em uma caixinha, é meio que ridículo", continuou Shinoda.
"É porque você é bom nisso", acrescenta Emily. "A 'Emptiness Machine', para mim, é como quebrar uma terceira parede, entre você e a sociedade ou um outro mundo em que você é exposto a um certo grau de se abrir às críticas ou a até ser amado, meio que como ser amado por algo que você não é. Por exemplo, eu prefiro ser odiada por algo que sou, do que ser amada por algo que não sou. É isso que essa música significa para mim".
2º Verso:
Going around like a revolver
It's been decided how we lose
'Cause there's a fire under the altar
I keep on lying too
I keep on lying too
Girando como um revólver
Já está decidido como perderemos
Porque há um fogo sob o altar
Eu continuo mentindo também
Eu continuo mentindo também
"A letra do segundo verso, onde eu entro, não fui eu que escrevi, o que é algo excitante, dar vida a uma letra que eu não sei como escrever. Ele é o gênio nisso", diz Emily, apontando para Shinoda. "Eu só pensava, 'Oh, cara... não estrague isso'".
Shinoda, então, pontua: "Às vezes, eu escrevo uma frase, meio que cantando, e penso: 'Isso tá demais'. Como a, 'there's a fire under the altar / I keep on lying too'. Na minha mente, a forma como isso é lido, é 'estou rezando no altar e estou mentindo', como se eu fosse um mentiroso diante de Deus ou algo assim. É uma ideia tão maliciosa. Nós raramente fazemso algo que seja religioso, mas no contexto dessa música, não é como a religião, é como algo metafórico, de que todo mundo tem uma parte desta máquina que é tóxica".
Ponte:
I only wanted to be part of something
I only wanted to be part of, part of...
Eu só queria fazer parte de algo
Eu só queria fazer parte, parte de...
"Essa música é muito sobre coisas ruins acontecendo, coisas assustadoras, meio que como um vício em algo que seja tóxico. Então, por que passar por isso? E a resposta é, 'bem, eu só queria fazer parte de algo, só queria me conectar com alguma coisa, alguém maior que eu'. É o motivo do porquê faríamos isso", define Shinoda.
2º Refrão:
I let you cut me open just to watch me bleed
Gave up who I am for who you wanted me to be
Don't know why I'm hoping, so fucking naive
Falling for the promise of the emptiness machine
The emptiness machine
Deixei você me cortar só para me ver sangrar
Desisti de quem eu sou por quem você queria que eu fosse
Não sei por que tenho esperança, ingênua pra caramba
Acreditando na promessa da máquina do vazio
Da máquina do vazio
"Essa mudança no último refrão, não é nada muito louco, são só duas palavras. Mas quando eu estava aprendendo as músicas do Linkin Park que íamos tocar ao vivo... Você acha que entende as letras, mas quando você está estudando elas, você pensa, 'Espera aí, tem um 'o' ali ao invés de 'um'', e são essas pequenas coisas que te fazem pensar, 'Nossa...'", declara Emily Armstrong.
"Algumas são grandes mudanças, bem significativas, tipo, mudei disso para isso e o significado do refrão muda", acrescenta Shinoda. "Absolutamente, e foi isso que achei tão interessante", explica Emily.
Veja o vídeo da entrevista abaixo:
No começo da conversa, os dois já demonstraram surpresa pelo fato de os fãs gostaram tanto da música logo que lançada e passarem a entoar em coro já nos shows iniciais. "Estávamos tocando os hits já conhecidos há anos, que os fãs amam e conhecem, e aí vem a 'Emptiness Machine', e os fãs cantam da mesma forma que as outras músicas, foi tipo, 'Uau'", disse Emily Armstrong.
"Eles cantaram tão alto quanto as outras, aceitaram a música como uma das outras, e é a nossa música", disse Shinoda, em referência a ele e Armstrong. "Não é só uma canção do Linkin Park, é uma canção dessa versão da banda".
1º Verso:
Your blades are sharpened with precision
Flashing your favorite point of view
I know you're waiting in the distance
Just like you always do
Just like you always do
Suas lâminas são afiadas com precisão
Exibindo seu ponto de vista favorito
Eu sei que você está esperando à distância
Assim como você sempre faz
Assim como você sempre faz
Sobre o 1º verso, Shinoda explica: "É quase que como uma fantasia. Feito para lhe causa mais uma sensação do que dizer exatamente o que está acontecendo. É mais como uma metáfora. Neste primeiro verso, eu queria que muitas das palavras fossem meio que perigosas, de coisas que são afiadas, sombrias ou dolorosas, sabe? Coisas assim. Eu queria estabelecer que, isso com o que você está interagindo, não é amigável. E há um sentimento meio ameaçador".
Pré-refrão
Already pulling me in
Already under my skin
And I know exactly how this ends
Já está me sugando
Já está me atingindo
E sei exatamente como isso acaba
"Muitas vezes não tenho uma maneira padrão de abordar um pré-refrão. Acho que é no verso que você realmente estabelece a maior parte de como contar histórias, e seu pré-refrão pode ser como uma mudança de clima", disse Mike Shinoda. "No contexto da música, acho que esse pré-refrão é mais sobre o verso, é um verso ansioso, então o pré-refrão está construindo a tensão dele. Ao contrário abandoná-lo, ele permanece no caminho certo, mas está avançando para uma letra mais tensa".
Refrão:
I let you cut me open just to watch me bleed
Gave up who I am for who you wanted me to be
Don't know why I'm hoping for what I won't receive
Falling for the promise of the emptiness machine
The emptiness machine
Deixei você me cortar só para me ver sangrar
Desisti de quem eu sou por quem você queria que eu fosse
Não sei por que estou esperando pelo que não vou receber
Acreditando na promessa da máquina do vazio
Da máquina do vazio
"Acho que muitos de nós na banda, em diferentes maneiras, passaram por uma versão na qual nos disseram sobre como fazer as coisas ou sobre o que devemos fazer, exceto a Emily", disse o frontman, ao ser corrigido com bom humor pela também vocalista, que disse não ter passado por isso.
"Eu tenho um apego quase patológico em continuar escrevendo músicas sobre a mesma coisa. Não sei o que há de errado comigo, e essa é mais uma delas. E é estranho també, porque sinto que meus pais são bons pais, eles nunca foram agressivos no sentido de eu não poder ser um artista ou um músico, mas por alguma razão, esse tópico sempre aparece para mim nas músicas. A simplificação de ter que se encaixar em uma caixinha, é meio que ridículo", continuou Shinoda.
"É porque você é bom nisso", acrescenta Emily. "A 'Emptiness Machine', para mim, é como quebrar uma terceira parede, entre você e a sociedade ou um outro mundo em que você é exposto a um certo grau de se abrir às críticas ou a até ser amado, meio que como ser amado por algo que você não é. Por exemplo, eu prefiro ser odiada por algo que sou, do que ser amada por algo que não sou. É isso que essa música significa para mim".
2º Verso:
Going around like a revolver
It's been decided how we lose
'Cause there's a fire under the altar
I keep on lying too
I keep on lying too
Girando como um revólver
Já está decidido como perderemos
Porque há um fogo sob o altar
Eu continuo mentindo também
Eu continuo mentindo também
"A letra do segundo verso, onde eu entro, não fui eu que escrevi, o que é algo excitante, dar vida a uma letra que eu não sei como escrever. Ele é o gênio nisso", diz Emily, apontando para Shinoda. "Eu só pensava, 'Oh, cara... não estrague isso'".
Shinoda, então, pontua: "Às vezes, eu escrevo uma frase, meio que cantando, e penso: 'Isso tá demais'. Como a, 'there's a fire under the altar / I keep on lying too'. Na minha mente, a forma como isso é lido, é 'estou rezando no altar e estou mentindo', como se eu fosse um mentiroso diante de Deus ou algo assim. É uma ideia tão maliciosa. Nós raramente fazemso algo que seja religioso, mas no contexto dessa música, não é como a religião, é como algo metafórico, de que todo mundo tem uma parte desta máquina que é tóxica".
Ponte:
I only wanted to be part of something
I only wanted to be part of, part of...
Eu só queria fazer parte de algo
Eu só queria fazer parte, parte de...
"Essa música é muito sobre coisas ruins acontecendo, coisas assustadoras, meio que como um vício em algo que seja tóxico. Então, por que passar por isso? E a resposta é, 'bem, eu só queria fazer parte de algo, só queria me conectar com alguma coisa, alguém maior que eu'. É o motivo do porquê faríamos isso", define Shinoda.
2º Refrão:
I let you cut me open just to watch me bleed
Gave up who I am for who you wanted me to be
Don't know why I'm hoping, so fucking naive
Falling for the promise of the emptiness machine
The emptiness machine
Deixei você me cortar só para me ver sangrar
Desisti de quem eu sou por quem você queria que eu fosse
Não sei por que tenho esperança, ingênua pra caramba
Acreditando na promessa da máquina do vazio
Da máquina do vazio
"Essa mudança no último refrão, não é nada muito louco, são só duas palavras. Mas quando eu estava aprendendo as músicas do Linkin Park que íamos tocar ao vivo... Você acha que entende as letras, mas quando você está estudando elas, você pensa, 'Espera aí, tem um 'o' ali ao invés de 'um'', e são essas pequenas coisas que te fazem pensar, 'Nossa...'", declara Emily Armstrong.
"Algumas são grandes mudanças, bem significativas, tipo, mudei disso para isso e o significado do refrão muda", acrescenta Shinoda. "Absolutamente, e foi isso que achei tão interessante", explica Emily.
Veja o vídeo da entrevista abaixo: