Há exatos cinco anos, em 20 de março de 2020, The Weeknd lançou um marco da música desta década. "After Hours" abriu uma trilogia de trabalhos, completada com "Dawn FM" (2022) e o recente "Hurry Up Tomorrow" e segue impactando, já tendo passado 181 semanas na parada dos EUA (no ranking atual ele está na 114ª posição).
O álbum comprovou que Abel Tesfaye era um artista que sabia bem o que estava fazendo e tinha as rédeas sobre todos os aspectos de sua carreira. Como se não bastasse, o trabalho ainda trazia uma joia do pop em seu centro: Estamos falando, claro, de "Blinding Lights".
O marcante single teve uma escalada lenta até o topo do Hot 100 da Billboard, chegando no número 1 só depois que seu clipe foi lançado - o vídeo estreou pouco depois do álbum ter sido disponibilizado.
No final, a faixa viralizou no TikTok, passou quatro semanas no primeiro lugar, foi a canção de 2020 nas paradas da Billboard e se tornou tão onipresente que no ranking de 2021 ela ainda apareceu no terceiro posto.
Com o Midas Max Martin entre os seus produtores e compositores, "Blinding Lights" tinha apelo universal com seus timbres retrô de sintetizador e uma melodia que colava imediatamente na cabeça e não enjoava, mesmo após repetidas audições.
Voltando ao álbum, Abel Tesfaye jamais imaginou que ao agendar a chegada do disco para aquele 20 de março, iria ser o responsável por lançar o primeiro grande álbum da era da pandemia da COVID-19 - foi naquela semana que o mundo definitivamente entrou em isolamento, e o infame vídeo de Gal Gadot, e outras celebridades, cantando "Imagine" apareceu nas redes sociais.
"After Hours" chegou com uma estética singular que misturava pop, R&B e elementos do pop sintetizado que se mostrou muito influente nas produções pop subsequentes.
Sucesso ao redor do mundo, "After Hours" ganhou disco de platina triplo nos EUA e foi igualmente bem-sucedido em outros mercados, colocando de vez o artista no primeiríssimo time da música pop.
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