Orlando Silva

Hoje

Orlando Silva


Hoje
Trago em meu corpo as marcas do meu tempo
Meu desespero, a vida num momento
A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo

Hoje
Trago no olhar imagens distorcidas
Cores, viagens, mãos desconhecidas
Trazem a Lua, a rua às minhas mãos

Mas hoje
As minhas mãos enfraquecidas e vazias
Procuram nuas pelas luas, pelas ruas
Na solidão das noites frias sem você

Hoje
Homens sem medo aportam no futuro
Eu tenho medo acordo e te procuro
Meu quarto escuro é inerte como a morte

Hoje
Homens de aço esperam da ciência
Eu desespero e abraço a tua ausência
Que é o que me resta, vivo em minha sorte

A sorte
Eu não queria a juventude assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida
Eu não queria amar assim como eu te amei
Compositor: Taiguara Chalar da Silva (Taiguara) (SICAM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2018 (16/Mai) e lançado em 1973 (31/Jan)ECAD verificado obra #4705 e fonograma #15535041 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM

Encontrou algum erro? Envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Orlando Silva no Vagalume.FM
ARTISTAS RELACIONADOS
ESTAÇÕES