Lembra dos retro-mutantes, dos proto-mutantes Dos bio-mutantes cantados em momentos atrás Os quais ainda são a linha esperada, a conduta marcada Por atitudes de originalidade e paz Mas desta vez vou falar de homens Que por caminhos diferentes daqueles Procuram também seus objetivos naturais Também não se estabeleceram, não aceitaram Não se encaixaram em perversas etiquetas sociais Todos anormais, todos desqualificados Castrados, desajustados Considerados um problema Eles têm uma sensibilidade aflorada Que os tolos não podem aceitar Porque estão todos fora do esquema Agora onde sou, quem estou? Pra quem só passa pela vida Isso pode até parecer brincadeira, mas não Como eles, eu volto ao monte, volto à caverna Sinto o bicho que sou se contorcendo em minha veia Volto ao tudo para achar a resposta mais sensata A carne dos deuses em minha cara
Simplesmente A carne dos deuses em minha cara Eu volto ao monte A carne dos deuses em minha cara
E assim eles me mostraram Passe dos limites da sua casa, da sua turma Se comunique sem nenhum tipo de rótulo Supere seus limites Não se conforme com a informação Busque, atreva, ultrapasse os muros impostos Atravesse a linha do seu horizonte Eleve seu espírito como um flash Sem destino, em todas as direções Supere seus limites de respiração, de força de bicho Como um macaco nu que luta incondicionalmente pela vida Então, sinta mais Abrace cada sentimento seja ele qual for Como se abraça a quem se ama E quando precisar, chore Onde estiver, chore E um dia, dance Um dia dance do jeito que você quiser Sem dúvida, as pessoas que dançam com verdade São pessoas muito mais felizes E por mais louco que possa parecer Não me ouça Pois posso ser apenas mais um tijolo daquele muro que você quer Passar Simplesmente passar Passar Simplesmente passar
Simplesmente A carne dos deuses em minha cara Eu volto ao monte Eu volto ao monte
Compositores: Alexandre Abreu Fontanelli, Eduardo Bueno de Barros (Edu Chapeu), Graco Carneiro de Campos Vieira (Graco) ECAD: Obra #2083872 Fonograma #12764618