[Gustavo 3, 14] Vejo sonhos se perdendo em meio a floresta de densa Vida tensa, mas não intensa e cada vez menos extensa Propensa, ao transborde em qualquer desavença Na lei do mais forte, que o mais forte vença Falta o suporte lá na dispensa, governo dispensa o pobre Escola não cobre do pobre porque pro governo o pobre não pensa E já de cara merece a sentença Que sempre tá pra julgar mas quando é pra ajudar não faz a presença Quantos mais violões vão ter que ser jogados? Quantos atos como foi o de Sérgio Ricardo (Hein!) Pouco adiantou a luta contra o Ai-5 Tudo que antes afetou, hoje ainda forma vinco Pois comandam tudo e todos, todos passos e sussurros Uns constroem enquanto outros decoram os muros Se sentem seguros quando pagos, presos e focados Ando distraído, com o meu ouvido captando improvisos de todos os lados
[Espectro] Sorria, cê ta sendo filmado, e nem tinha notado Tipo George Orwell, 1984 E tenta ao menos ver o registro do que filma Valores caem um por um como os ministros da Dilma Eu sou mais um batendo na tecla de diferenças socias e raciais Tu finge que não, mas vê que nós somos diferentemente iguais Nada mais, se algo muda, são cromossomos, tente paz Guerra gerada por etnia, no-túmulo-jaz E o cúmulo faz... só problema O vício em acúmulo traz E poucos não tem, dificilmente Vai achar, alguém sem eles, talvez Ache alguns que não tem grana nem pra de compra de mês A maioria apanha e leva na boa Anda só de havaiana, e se pisa em moeda sabe se é cara ou coroa Enquanto a vitrine impor esse tipo de limite O povo não vai saber que é um diamante, tirado de grafite