Foi mal, foi mal, foi mal ae véi Se eu falei um monte de coisa que você não gosta Com o microfone eu tenho a faca e o queijo Olho o jornal, eu ouço rádio, eu só ouço bosta E na Tv eu não gosto de nada que eu vejo
Uma camisa de força tamanho mirim Vai tem que me explicar tim-tim por tim-tim Por que a lei só se aplica a mim Perigo pra sociedade é o que me dizem E penso comigo mesmo: porque não eu Pra cuspir o pensar e taxarem de crime
"É inverno no inferno e nevam brasas Por favor escondam-se todos em suas casas Pois o anjo caído voa com novas asas Raimundos, Nativus, Black Alien Quebrando a espinha de filhos da puta Como num mergulho de águas rasas"
Liberdade de expressão Deixa eu falar filha da puta! Expressão
A livre expressão é o que constrói a nação Independentemente da moeda ou sua cotação
Deixa eu falar filha da puta! Expressão
Preste atenção no que eu vou dizer Consciência e rebeldia é o que eu preciso ter Pois minha mente pede um hardcore ou reggae A mensagem vem das ruas, não dá pra esconder
Eu tenho um segredo, já não tenho medo Viver não vale nada se eu não me expressar Seja certo ou errado, de cara ou chapado Quem é calango do cerrado nunca vai mudar
Liberdade de expressão Deixa eu falar filha da puta! Expressão
A livre expressão é o que constrói a nação Independentemente da moeda ou sua cotação
Deixa eu falar filha da puta! Expressão
De junho a junho eu nasço, Eu morro de março a março Presencio cenas impossíveis de traduzir para o cinema Não perco atuações e atos Nem quando abaixo para amarrar os cadarços Espaço, espaço, preciso de espaço Para mostrar para esses covardes Seu crepúsculo de aço Imperial, como Carlos eu passo Conexão nordestina até Niterói Morte e Vida Severina
Passando por Brasília, reis... (caralho!)
Compositores: Frederico Mello de Castro (Fred Raimundo), Rodrigo Aguiar Madeira Campos (Digao), Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox), Alexandre Carlo Cruz Pereira (Alexandre Carlo), Gustavo de Almeida Ribeiro (Black Alien) ECAD: Obra #131960 Fonograma #13875579